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Ex-goleiro do Cruzeiro, Paulo César Borges visita a Toca da Raposa II para "matar saudade"

Camisa 1 está na lista de jogadores vitoriosos com a camisa celeste

postado em 19/08/2014 17:15 / atualizado em 19/08/2014 18:53

Luiz Martini /Superesportes

Luiz Martini/Superesportes

Durante muitos anos o gol do Cruzeiro foi de Paulo César Borges. O ex-goleiro chegou ao clube no fim da década de 1980 e viveu o início da arrancada de títulos celeste nos anos 90. O ex-jogador esteve nesta terça-feira na Toca da Raposa II para, como o próprio revelou, “matar saudade”.

Aos 50 anos, Paulo César mora no Triângulo Mineiro e se dedica ao trabalho no campo. Ele cuida de suas terras no interior do estado. Em entrevista ao Superesportes, o ex-goleiro comentou a sensação de estar na Toca da Raposa II.

“Eu tenho muita saudade e vim recordar. Na minha época foi a Toca I, e já era maravilha. Vim num dia feliz, com o Cruzeiro com dois jogadores na Seleção. É bom rever os amigos, a imprensa e posso dizer que o reconhecimento até hoje existe”, disse à reportagem.

Especialista em defender a meta do Cruzeiro por muitos anos, Paulo César Borges fez questão de enaltecer um jogador da posição que ele tanto conhece. Para o ex-jogador, Fábio também merecia ser lembrado por Dunga, assim como aconteceu com Everton Ribeiro e Ricardo Goulart.

“O Fábio é diferenciado, é um líder e jamais deveria ficar fora da Seleção”, acrescentou.

Dentre a galeria de títulos, Paulo César conquistou quatro Campeonatos Mineiros, o bicampeonato da Supercopa da Libertadores (1991 e 1992) e a Copa do Brasil de 1993, além do Estadual de 1998, quando retornou para o Cruzeiro. Curiosamente, ele elegeu a última conquista regional como a mais marcante em sua passagem no clube.

“O que mais marcou é o título mineiro de 98. Nós jogávamos pelo empate e fiz uma partida maravilhosa. O Mineirão deveria ter uma placa minha por esse jogo. O outro foi a Copa do Brasil de 1993, contra o Grêmio”, finalizou.

O responsável pela vinda de Paulo César ao Cruzeiro foi o ex-técnico Ênio Andrade, que o convidou em 1989, depois que ele se destacou no Bragantino, comandado por Vanderlei Luxemburgo.

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