Mercado: apesar da venda de zagueiro, Cruzeiro resiste ao assédio e mantém principais jogadores

O mercado europeu fechou nessa segunda-feira. E, no geral, o saldo para o Cruzeiro foi positivo. Mesmo sendo um dos clubes brasileiros mais visados, resistiu ao assédio aos principais jogadores. Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva estiveram na pauta de algumas equipes do Velho Continente, mas permaneceram na Toca II. A única baixa foi o defensor Wallace, vendido por 9,5 milhões de euros.

Conhecido no passado como vendedor inveterado, o Cruzeiro agora não negocia seus atletas com o mesmo apetite voraz de outrora. Nesta janela, vários jogadores do elenco foram, ao menos, sondados pelos gigantes da Europa.

Melhor jogador do último Campeonato Brasileiro, o meia Everton Ribeiro estava na mira do Monaco, que ofereceu 9 milhões de euros, com possibilidade de 1 milhão de euros por bônus de produtividade, por 60% dos direitos pertencentes ao clube mineiro.

“Descartamos a negociação neste momento e por esses valores”, explicou o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, em entrevista ao Superesportes.

Assim como Ribeiro, Ricardo Goulart se valorizou com as boas atuações na temporada e com a convocação para a Seleção Brasileira. E ele também tem despertado a atenção do mercado internacional. Apesar das especulações geradas pela janela europeia, o Cruzeiro nega que tenha recebido propostas oficiais pelo jogador.

O futebol do jovem volante Lucas Silva também tem encontrado admiradores no Velho Continente. Manchester United e Inter de Milão já procuraram o agente do atleta para mostrar interesse em uma futura contratação.

Lucas Silva falou recentemente sobre o assédio europeu. “Tenho o sonho de jogar na Europa, mas não será de qualquer forma. Não quero sair do Cruzeiro de qualquer jeito, de qualquer maneira. O Cruzeiro é um clube onde nasci e cresci para o futebol. Se não for uma coisa boa para mim ou o Cruzeiro, não será ruim ficar aqui”, disse Lucas.

Negociação

Se vender era preciso, a diretoria negociou o jovem zagueiro Wallace por 9,5 milhões de euros com um grupo de investidores – sexto zagueiro mais caro já vendido por clubes brasileiros. O defensor, que fez apenas oito partidas como profissional, foi para o Braga, mas já está no Mônaco. Pesou, além das altas cifras, a grande fartura do clube na posição: Dédé, Leo, Bruno Rodrigo, Manoel e Alex.