Cruzeiro

CRÔNICA

Inspiração no passado

postado em 20/11/2014 08:57 / atualizado em 20/11/2014 09:25

Renato Scapolatempore

ALEXANDRE GUZANSHE / EM DA PRESS
Que o atual time do Cruzeiro é bem melhor que o do Atlético, ninguém, nem mesmo o atleticano mais fanático, duvida. O Brasil inteiro sabe disso. A questão é: como fazer com que essa superioridade se traduza em melhor futebol e em diferença de dois ou mais gols no jogo de quarta-feira.

Acho que a resposta não está em esquemas táticos ou em alterações nesta ou naquela posição. Está no comportamento em campo de cada um dos 11 jogadores. E aí vai minha receita: na concentração, nos dias antes da final, técnico e diretoria têm de reprisar à exaustão os melhores momentos dos muitos jogos em que o Cruzeiro atropelou o seu adversário: da partida em que o uruguaio Revétria calou Cerezo, Reinaldo e cia., em 1977, aos 6 a 1 de 2011, que ficou na história como a mais impiedosa goleada celeste nos confrontos entre as equipes.

O que quero dizer é que será preciso que todos os jogadores, de Fábio a Moreno, joguem com alma, com vontade não só de ganhar, mas de repetir as façanhas, as páginas imortais do Cruzeiro no Mineirão. Se isso acontecer, nem com toda a sorte que tem tido nos últimos tempos, o Atlético vai ser páreo, e o Cruzeiro será pentacampeão. Caso contrário, continuará tetra e terá deixado os atleticanos comemorarem pela primeira vez, depois de 43 anos, um título nacional.

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