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Tinga planeja fim da carreira e condiciona aposentadoria à conquista de títulos

Volante diz que teria de se preparar para cogitar assumir cargo de dirigente

postado em 19/01/2015 19:58 / atualizado em 19/01/2015 20:25

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

Aos 37 anos, completados na última terça-feira, Tinga planeja como será o fim de sua carreira de atleta. O volante espera seguir jogando no Cruzeiro, pelo menos, até ser encerrada a temporada 2015. Porém, o pensamento sobre aposentadoria está condicionado à conquista de mais títulos.

No fim de agosto de 2014, Tinga sofreu fraturas na tíbia e na fíbula da perna direita durante treinamento na Toca da Raposa II. Assim, ele agora se preocupa com o retorno aos gramados.

“Tenho sonho de voltar a jogar em alto nível e tentar jogar até o fim do ano e depois decidir (quando aposentar). Tenho sonho de ganhar um ou dois títulos e depois decidir. Quero voltar a jogar. O medo (de voltar aos campos) está muito longe de mim”, afirmou o volante, que tem contrato com o Cruzeiro até abril.

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Bicampeão da Libertadores com o Internacional, Tinga crê que o tricampeonato continental seria um ótimo desfecho para a trajetória como jogador.

“Não sei se mereço tudo isso, mas seria a realização da minha vida se pudesse ser campeão da Libertadores, principalmente num clube em que, nos piores momentos da minha carreira, tive carinho de todos. As pessoas sabem o quanto me dedico às coisas do clube para vencer. Meu maior desejo é vencer. A maior forma de devolver o carinho ao torcedor é com títulos. Se conseguisse isso (conquistar a Libertadores), poderia parar de jogar”, destacou.

Próximo do fim da carreira como atleta, o volante teve o nome apontado como um possível substituto de Alexandre Mattos, que deixou o cargo de diretor de futebol do Cruzeiro em 31 de dezembro. Porém, Tinga diz que teria de se preparar para exercer essa função, caso houvesse um convite.

“Se falou isso no fim do ano. Tenho o objetivo pessoal de jogar até o fim do ano e dar alegria dentro de campo até no mínimo o fim do ano. Em relação a trabalhar no futebol ou no Cruzeiro, seria maravilhoso seguir no Cruzeiro por 200 anos”, observou.

“Sobre essa função (de dirigente), primeiro, não faria algo que não sei fazer. Se o Cruzeiro enxergasse em mim essa possibilidade, o mais importante é se preparar para aquilo que vai fazer. Ninguém nunca conversou comigo. Mas teria de me preparar se fosse fazer isso. Mas meu sonho é jogar até o fim do ano e tentar vencer. Tenho de estar, no mínimo, em mais uma foto de título ali dentro”, complementou.