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Nova reunião, nesta sexta, deve tornar oficial venda de Lucas Silva do Cruzeiro para o Real

Anúncio oficial fica adiado por conta de últimos detalhes burocráticos

postado em 22/01/2015 20:30 / atualizado em 22/01/2015 20:42

Paulo Filgueiras/EM/D. A press
Diferentemente do que afirmou o vice-presidente do Cruzeiro, Márcio Rodrigues, a negociação que colocará Lucas Silva no Real Madrid não foi finalizada nesta quinta-feira. As tratativas estão bem avançadas, mas só uma reunião nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, deverá tornar oficial a venda do volante cruzeirense. O próprio dirigente disse à reportagem que “ainda há pendências financeiras”.

O jogador e seu empresário passaram a tarde desta quinta na sede do clube, no Barro Preto, mas as horas de reunião não foram suficientes para resolver todas as questões que a transferência envolve. No fim da tarde, o volante voltou á Toca da Raposa II, onde está concentrado com o restante do grupo.

O Superesportes destrinchou a divisão dos direitos econômicos de Lucas Silva e noticiou que o clube tem apenas 30% dos direitos econômicos. No entanto, o presidente Gilvan de Pinho Tavares não aceita receber menos do que 50% do valor da transação, conforme revelou o gerente de futebol Valdir Barbosa. É provável que o encontro desta sexta seja para definir justamente os percentuais de cada sócio no negócio.

Até as 18h desta quinta, o empresário Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH, garantiu que o Cruzeiro não havia feito nenhum contato para conversar sobre a venda. Ele possui 20% do atleta. Após esse horário, ele se recusou a responder se participaria de uma reunião com Gilvan nesta sexta-feira. Marcus Sanchez, do Futinvest, dono de 20%, garantiu à reportagem que não está em Belo Horizonte e que não recebeu contato do Cruzeiro.

Dono de 10% dos direitos de Lucas, o presidente da Agremiação Esportiva Ovel, Dorival Rezende, recebeu uma ligação do Cruzeiro na manhã desta quinta-feira. O clube fez uma oferta para adquirir seu percentual (10%) dos direitos do volante celeste, mas o dirigente goiano não aceita ganhar, a princípio, menos que R$ 3 milhões pela cota. Ele também não foi chamado para um possível encontro em Belo Horizonte nesta sexta.

O restante dos direitos pertencem ao Banco BMG (10%) e ao próprio Lucas Silva (10%).

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