Além da Máfia Azul, que convocou a manifestação, torcedores de diferentes organizadas participaram do ato. Cleonice Baptista de Paula, 45 anos, explicou o motivo do protesto. Ela disse que não é associada de nenhuma torcida organizada do clube.
“A torcida está sempre presente, demonstrando o carinho pelo time, com mais de 75 mil sócios. O protesto é uma forma de pressionar a diretoria a tomar providências antes que alguma coisa terrível aconteça”, frisou.
Além de pedir a saída de Givan, os torcedores exigiram a contratação imediata de reforços para o time. “Acho que a forma como está sendo administrando é uma vergonha. Trouxeram jogadores desconhecidos. Agora é hora de buscar nomes de peso. Precisamos de grandes reforços para reagir”, completou a torcedora.
A Máfia Azul levou várias faixas ao protesto. “Apoiaremos de coração, protesto com razão”, dizia uma delas. Outra ironizava a fase dos jogadores: “Chama eu pra jogar”.
Além do momento em campo, a questão política do clube também pode ter influência na manifestação. O presidente Gilvan passou a ser alvo da torcida Máfia Azul, especialmente depois que cortou os ingressos cedidos à organizada. Gilvan, aliás, não estava na sede no momento da manifestação. Ele estava na Toca da Raposa II, assistindo ao treino comandado pelo técnico Paulo Bento.