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Denílson passa por exames na Toca II e posa com camisa 88 do Cruzeiro: 'É uma alegria imensa'

Novo reforço celeste assinará contrato de empréstimo até o fim desta temporada

postado em 21/07/2016 16:26 / atualizado em 21/07/2016 16:49

Cruzeiro/Divulgação
Anunciado como reforço do Cruzeiro e já regularizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em seu Boletim Informativo Diário (BID), o volante Denílson passou por exames médicos nesta quinta-feira, na Toca da Raposa II. Em entrevista ao site oficial do clube, ele agradeceu o esforço da diretoria em sua contratação e mostrou muita felicidade pela possibilidade de retornar ao Brasil. O jogador estava no Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, desde que foi negociado pelo São Paulo, em 2015.

"Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, ao Cruzeiro e sua diretoria por ter me contratado. É uma alegria imensa voltar ao Brasil e para um clube gigante como é o Cruzeiro. Pode ter certeza que vou doar o meu máximo e trabalhar duro para colocar meu nome na história desse Clube de tantas tradições", disse.

"A estrutura é impecável, passei por alguns clubes e posso dizer que eu nunca vi uma estrutura como essa aqui. O clube está de parabéns pela estrutura e principalmente pelas pessoas que me receberam super bem. Já me sinto em casa, e estou muito ansioso para estrear, não sei quando, mas pode ter certeza que vou recompensar essa maravilha de estrutura", complementou.

Denílson já posou com a camisa do Cruzeiro e utilizará o número 88. Volante de ofício, ele se apresentou ao torcedor celeste e disse que gosta de finalizar para o gol. "Sou um volante que marco bem, mas tenho minhas qualidades no passe, saio bem para o jogo, tenho facilidade de chegar à frente, finalizar a gol. Pode ter certeza que o torcedor do Cruzeiro vai me conhecer melhor na estreia", prometeu.
Trajetória

Com grande potencial, Denílson surgiu no São Paulo e logo encantou treinadores e olheiros. Ele foi capitão das Seleções de base desde o Sub-15. Coroou sua passagem entre os garotos com o título Sul-Americano Sub-17, na Venezuela. O Brasil venceu o quadrangular final, com Uruguai, Equador e Colômbia.

Depois de poucas atuações no profissional do São Paulo - participou do elenco campeão mundial em 2005 -, foi vendido ao Arsenal por 3,5 milhões de libras. Chegou ainda muito jovem, perfil preferido das contratações do time de Arsene Wenger: atletas com potencial de crescimento, com retorno técnico e financeiro.

Denílson ficou no Arsenal por cinco temporadas. Chegou a ser titular e ganhou muitos minutos em campo, sobretudo nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010. Taticamente, formou a primeira linha de marcação com Song, protegendo os meias Fabregas, Nasri e Arshavin.

Sua passagem pelo Arsenal, contudo, ficou marcada pela ausência de títulos. O clube londrino não venceu nenhum campeonato oficial – levou duas Emirates Cup, torneio amistoso promovido pelo próprio Arsenal durante a pré-temporada. Foram duas finais de Copa da Inglaterra, mas duas derrrotas: para o Chelsea, em 2007, e para o Birmingham, em 2011. Parte da torcida o rotulou de azarado. Com o surgimento de Jack Wilshere e por causa de algumas lesões, Denílson perdeu espaço no Arsenal.

Quando voltou ao futebol brasileiro, tratou de espantar a seca. Foi titular do São Paulo campeão da Copa Sul-Americana de 2012. O técnico Ney Franco, na ocasião, fez muitos elogios a Denílson: “É jogador raro no Brasil, com capacidade para desarmar e sair com qualidade”, afirmou Ney Franco, em 2013.

Depois do São Paulo, foi vendido ao Al Wahda. Na última temporada (2015/2016), Denílson atuou em 29 partidas pelo clube árabe e marcou dois gols. Sua chegada à Toca da Raposa II se deve principalmente à ausência de Lucas Romero, a serviço da Seleção Argentina na Olimpíada do Rio de Janeiro.

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