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Copa do Brasil, clássico e jogo em casa levaram Cruzeiro a poupar titulares, diz Mano

Treinador justificou decisão em entrevista coletiva nesta sexta-feira, na Toca

postado em 23/06/2017 16:08 / atualizado em 23/06/2017 19:11

Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press
Suspenso na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, nessa quinta-feira, Mano Menezes não concedeu entrevista coletiva no Moisés Lucarelli. O treinador, porém, conversou com os jornalistas na reapresentação do Cruzeiro, na tarde desta sexta-feira, na Toca da Raposa II. Foram cerca de dez minutos de explicações depois de o técnico optar por escalar nove jogadores reservas em Campinas e frear o crescimento da equipe, que vinha de um bom segundo tempo no revés por 1 a 0 para o Corinthians e 90 minutos consistentes contra o Grêmio, por 3 a 3, no Mineirão. 

O treinador justificou que não tinha outro momento para poupar essa quantidade de jogadores e que, por orientação de seu grupo de trabalho (fisiologia, departamento médico), teria que fazer isso em um dos próximos compromissos. Depois da Ponte, o Cruzeiro tem pela frente Coritiba (domingo, no Mineirão), Palmeiras (quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, no Allianz Parque) e o clássico contra o Atlético (domingo, dia 2/07, no Independência).   

“Nós fizemos uma escolha. Nós tínhamos quatro jogos para escolher um para fazer isso. Entre esses quatro jogos nós julgamos que o da Ponte Preta seria de risco menor – não existe sem risco. Próximo jogo é contra o Coritiba na nossa casa, nós precisamos voltar a vencer em casa. Até fizemos um jogo bem jogado contra o Grêmio, mas empatamos. Então o torcedor vai reconhecer se nós fizermos bom jogo contra o Coritiba, mas nós queremos a vitória. Então não poderia ser nesse. O seguinte é contra o Palmeiras, um jogo decisivo pela Copa do Brasil. É um jogo em que teremos a oportunidade de chegar entre os quatro finalistas da Copa do Brasil. E o quarto deles é contra o Atlético, um clássico, também não podemos pensar em fazer isso”, justificou.

Nessa quinta-feira, Mano Menezes poupou oito jogadores. Diogo Barbosa e Ariel Cabral nem sequer viajaram para Campinas, enquanto Ezequiel, Robinho, Thiago Neves, Alisson, Rafael Sobis e Lucas Romero ficaram no banco de reservas. Os últimos dois entraram no decorrer do jogo, mas não conseguiram mudar a história de um embate sonolento, com estratégias burocráticas e que, certamente, estará na lista dos piores confrontos deste Campeonato Brasileiro.  
 
“Fizemos com um número acima do desejado porque o risco realmente era muito grande. Alguns jogadores nem levamos, outros levamos só para não adiantar ao adversário aquilo que estávamos pensando. Eles ficaram no banco e não tinham condições de entrar. Como foi o caso do Ezequiel, que ficou no banco, mas não tinha condições de entrar quando eu fiz a alteração com a saída de Lennon no intervalo. Então são escolhas duras que temos de fazer de vez em quando. Sei que não é do agrado de ninguém, mas acho que a equipe fez um jogo dentro do normal. A Ponte Preta não chutou uma bola em direção ao gol do Cruzeiro. A equipe perdeu, o que não é nada bom, mas não fez um mau jogo a ponto de classificar o desempenho dos jogadores que entraram como abaixo da crítica”, complementou o treinador.

Mano Menezes terá duas atividades para orientar o Cruzeiro antes do duelo deste domingo, diante do Coritiba. A tendência é que todos os titulares retornem ao time, uma vez que o treinador já afirmou que todos eles ganharam condições físicas com o descanso em jogo contra a Ponte. A equipe só deverá ser confirmada no vestiário do Mineirão, minutos antes do compromisso pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

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