Na década de 1980, o time de vôlei masculino do Minas Tênis Clube, era formado por Helder, Pelé, Zé Eduardo, Elberto, Henrique Bassi, Cacau, Luiz Alexandre, Guto, Cebola, Robson, Urbaninho, Antônio Sérgio, Carlos Rogério e Benjamim. Eram todos mineiros e foram tricampeões brasileiros, em 1984/1985/1986. Mas os tempos são outros. O time apresentado ontem para a temporada 2010/2011 do Vivo Minas, que tentará recuperar a hegemonia do vôlei nacional, tem apenas oito nascidos no Estado entre os 15 jogadores. Um é fluminense, mas formado no clube, o oposto André Nascimento. São mais dois gaúchos, dois paranaenses, um paulista e um catarinense. A maior semelhança parece ser mesmo o fato de o treinador ser de fora. No tricampeonato, o técnico era o coreano Young Wan Sohn e agora, é o gaúcho Marcelo Fronkowiac.
No fundo, no fundo, o que importa é o resgate do Minas. Em todos os jogadores apresentados ontem, sem exceção, notava-se um comprometimento: o de elevar novamente o nome do clube e dar à torcida, a mais fanática do país, motivos para voltar a festejar e apagar, de vez, as decepções dos últimos três anos, quando perdeu bisonhamente duas finais, ambas para a Cimed-SC, e a desclassificação, com facilidade, diante do Cruzeiro, nas quartas de final, da última edição da Superliga, em abril.
O novo treinador escolheu a dedo quem trazer. “Eu indico, mas quem negocia e acerta é o supervisor, o Sérgio Veloso.” Do time anterior, permaneceram André Nascimento, que está no clube desde a base. “O grupo é bom e estou muito feliz, porque o Minas me escolheu para ser uma espécie de elo desse novo grupo. Acho que temos todas as condições de voltar a dar alegria para a torcida.”
Outros que continuam são o meio de rede Henrique e o levantador Luizinho. Da base, quatro nomes, que já estavam integrados ao grupo principal: o levantador Índio, o oposto Sérgio, o meio de rede Otávio (mineiros), e Victor, que é catarinense. Todos eles estão na Seleção Brasileira juvenil, assim como Michael e Jorge.
O levantador é o experiente Marlon, que é paranaense. “Esse é um grupo que pode crescer. Tem jogadores de potencial. Espero que engrene. Ainda falta gente para chegar e quem vier, com certeza, terá um papel muito importante”, diz o técnico.
Outro paranaense muito elogiado é o ponta Chupita. Do Rio Grande do Sul, além do treinador, o líbero Tiago Brendle, que fez sucesso no Bonsucesso Montes Claros, e o ponteiro Id completam a equipe de BH.
PARA SOMAR Quem também veio como reforço de peso é outro jogador do time do norte de Minas, o ponteiro Diogo. “Quando decidi voltar para o Brasil, peguei a oportunidade do Montes Claros, a quem sou muito grato. Agora, vim para o Minas, que é um dos times de maior tradição no vôlei brasileiro. Estou feliz. Cheguei para somar.” E junto deles um outro mineiro, que não iniciou sua carreira no MTC, o oposto Edinho, que começou em sua cidade natal, Araguari, passou pela Politécnica, de Uberlândia, e na última temporada defendeu o Volta Redonda. Esse é o grupo escolhido por Fronkowiac. Mas ele ainda espera por um reforço, um meio de rede. O nome não foi anunciado, mas é certo que é um estrangeiro, que está numa seleção.
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