Basquete

Promessa de emoção

postado em 13/07/2011 07:00

Há muito que o basquete masculino de Minas se ressente da falta de competições fortes. Mais precisamente, desde que o Ginástico perdeu seu patrocinador e o Mackenzie se retirou, no final da década de 1990, Minas Tênis e Uberlândia foram os únicos a participar constantemente, motivados pela chance de preparação para o Brasileiro, hoje o Novo Basquete Brasil (NBB). Este ano, as perspectivas para os amantes do esporte são boas, e o Campeonato Mineiro poderá ter sete equipes.

O Ginástico é o que tem o plano mais ousado, que depende de um patrocinador forte. O sonho é formar uma equipe com atletas revelados pelo clube, e que hoje se destacam no NBB: o pivô Estevam, atualmente no Uberlândia, o ala Fernando (Araraquara), o pivô Paulão (São José), o ala Renatão (São José), o ala/pivô Ralf, o autor da cesta 10 mil do NBB e o sonho maior, o ala Marcelinho, do Flamengo e da Seleção Brasileira. “Se conseguirmos apoio, podemos trazê-los de volta para se juntarem aos seis que já estão treinando, entre eles o armador Rafael Malta”, diz o presidente do clube, Márcio Tibo.

O Minas, embora sem um patrocinador definido, já começou a montagem do time, que tem como ponto de partida a base do clube. A política é de ter um grupo jovem, com dois reforços norte-americanos, pelo menos. O armador Cauê, o ala/pivô Rodrigo; o ala Bruno, os pivôs Guilherme e Cristiano Felício permanecem. O clube tenta segurar Raulzinho, mas enfrenta a concorrência de clubes europeus. Dois jogadores foram contratados: o ala/armador Jordan Burger e o norte-americano Mark Borders.

O Uberlândia renovou com quase toda a equipe que disputou o último NBB. Ficaram na equipe o armador Valtinho, os alas norte-americanos Robert Day e Robert Collum, os pivôs Estevam, Brasília e Cipolini. O técnico é o ex-armador Chuí.

O Olympico ainda depende de fechar patrocínio para dar continuidade ao projeto iniciado no ano passado, que possibilitou que o clube disputasse a Taça Brasil, terminando na quinta colocação. Segundo o diretor de basquete, José Guilherme Lara Barcellos, o Papagaio, “o clube está conversando com possíveis patrocinadores.”

INTERIOR Do interior, são três equipes. O Paraíso vem com um projeto que visa o aproveitamento de jogadores da região de São Sebastião do Paraíso, que foi o que possibilitou disputar a Taça Brasil, terminando na sexta posição. O time tem como treinador o ex-armador Jefferson, que defendeu o Minas.

Além do Paraíso, o Sport PBF, de Juiz de Fora. A sigla que poderia ser de um patrocinador, na verdade expressa a dificuldade de se fazer esporte em Minas Gerais: Pais Bancando Filhos. É um time que prioriza os jogadores da Zona da Mata. E há ainda o São João del- Rei, que vem desenvolvendo um projeto que estimula as divisões de base. Também será uma equipe com jogadores locais.

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