Basquete

MINAS TÊNIS

Revelado pelo Minas Tênis, Raulzinho volta ao clube como representante da NBA

Jogador foi recebido como ídolo pelos meninos que sonham ser como ele

postado em 24/06/2017 11:47

Leandro Couri/EM/D.A Press
Uma fila de crianças e adolescentes que transbordavam ansiedade e expectativa. Assim estavam os participantes do primeiro NBA Camp em Belo Horizonte, que começou na última sexta-feira e vai até domingo, no Minas I. Ainda longe da quadra, numa sala dos técnicos de basquete do MTC, um dos palestrantes, o armador Raulzinho, do Utah Jazz, também estava apreensivo. “É a primeira vez que participo deste evento e confesso que estou um pouco nervoso, como se fosse um participante.”

Os garotos (120 no total) foram entrando, já uniformizados, e se posicionando em torno do símbolo da NBA. Logo surgiu Raulzinho, discretamente. Vestindo um calção azul-escuro e camisa em tons de azul, com barba rala e fone no ouvido. Dois meninos, de oito ou nove anos cada, se aproximaram e perguntaram se ele era o jogador do Jazz. Como a ordem era de não revelar nada até o início das atividades. Raulzinho despistou os garotos, dizendo que apenas se parecia com ele. “Ele já vai entrar”, completou.

Assim que Raulzinho foi apresentado, um daqueles meninos gritou: “Sabia que era você! Vou querer tirar uma foto a seu lado”. Começava, pra valer, a primeira participação do armador como orientador de meninos que sonham ser, um dia, jogador como ele.

“Participei de um Camp como este nos EUA, mas do outro lado, para aprender. Sempre sonhei em jogar na NBA e gostaria de participar de um treinamento como este, mas eles não ocorriam no Brasil. Queria ter a proximidade com um jogador, o que só foi acontecer na minha vida mais tarde”, confidenciou.

ADMIRAÇÃO


Chegar ao Minas, clube que o revelou, como ídolo da garotada também foi uma situação nova para ele. “Lá nos EUA só um ou outro que me reconhece e vem conversar. Aqui, veio um monte de gente de uma vez. A maioria, crianças, que procuro atender, conversar. É gostoso”

A permanência no Jazz, segundo ele, é ainda uma incógnita: “Tenho mais um ano de contrato. O time tem uma opção de troca em janeiro. Antes de vir para o Brasil, tive uma reunião com os dirigentes e eles não falaram nada sobre isso. Estou fazendo minha parte. Nas férias, em BH, tenho treinado, de manhã e à tarde. Quero mostrar que tenho condições de continuar. A cada início de temporada, o treinador observa suas necessidades. O Jazz, no draft de quinta-feira escolheu um armador. Eles observam também a Liga de Verão, que será no mês que vem. Mas confio em mim e estou me esforçando para continuar”.

Tags: Basquete NBA basquete nba