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Gilson Kleina faz coro a Levir Culpi em demora na reposição de bola por gandulas no Beira-Rio

Técnico do Avaí também reclamou dos gandulas em sua partida contra o Internacional

postado em 18/05/2015 09:11 / atualizado em 18/05/2015 09:48

Avaí/Divulgação

A derrota do Avaí para o Internacional, neste domingo, por 1 a 0, levantou novamente um questionamento sobre o papel dos gandulas no Beira-Rio. Embora não tenha creditado a vitória do Colorado a fatores externos, o técnico do Leão, Gilson Kleina, apontou uma demora na reposição de bola após o primeiro gol marcado pelos gaúchos e acabou expulso por reclamação. O treinador comparou o ocorrido com a situação vivida pelo Atlético na Libertadores, eliminado pelo Inter na última quarta-feira.

“Quando nós tomamos o gol, já começaram a mudar a reposição das bolas do gandula. Tanto que, no primeiro tempo, tinha faltas no meio do campo que ele já jogava a bola. Depois (do gol) ficou rolando a bola pelo chão. Esse mesmo gandula foi expulso contra o Atlético. Não teve nenhum desrespeito, mas eu já sabia o que ia acontecer. Sumiram as bolas e o gandula é o mesmo que foi expulso na quarta”, contou Kleina.

Logo após o jogo do Galo com o Colorado, o técnico atleticano, Levir Culpi, reclamou da demora na reposição de bola. Na ocasião, um gandula foi expulso aos 26 minutos do segundo tempo, quando o Inter vencia a partida por 2 a 1. Kleina utilizou a história para sugerir novos critérios de escolha no Beira-Rio.

“Eu assisti ao jogo, e da mesma forma começou a acontecer conosco. A reposição era a mesma. Não sou autoridade, a gente tem que entender. Dentro da Ressacada os gandulas são da Federação e não do clube. Isso não diz respeito a nossa derrota, foi só algo que aconteceu. Tivemos duas chances boas e uma defesa espetacular (do Muriel, goleiro do Inter)”, lamentou.

Questionado sobre a identidade do gandula, o técnico do Avaí mudou um pouco o discurso. Apesar de ter relatado a expulsão, admitiu não ter reconhecido quem estava cuidando das reposições na partida deste domingo. “Não sei se é o mesmo gandula, mas aconteceu isso”, disse. Sobre a expulsão, afirmou não ter levantado a voz contra o auxiliar intencionalmente. “No futebol todo mundo quer vencer. Nossa derrota não passa por isso, mas a gente precisava do tempo. De repente minha reclamação foi mais forte e o quarto árbitro interpretou que fui mal educado com ele, embora não tenha sido minha intenção em momento nenhum”.

Por fim, Kleina comentou que um técnico faz parte do contexto do jogo e deveria se sentir livre para alertar sobre outras questões. Para ele, o quarto árbitro o expulsou porque interpretou que o técnico estava “fazendo o seu papel” em campo. “É melhor colocar um cone ali se o treinador não pudesse participar do jogo”, afirmou.

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