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Diretor vê melhora de logística e fala em possível mudança na São Silvestre 2011

postado em 01/01/2011 12:12

A 86ª edição da corrida reuniu mais de 20 mil corredores no último dia do ano
A 86ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre deixou Júlio Deodoro satisfeito. Com o chip descartável e a entrega antecipada das medalhas, o diretor geral da prova e superintendente geral do portal Gazeta Esportiva.net sentiu uma melhora em termos de logística. Para completar, ele falou sobre uma possível mudança na organização em 2011.

"Os atletas entenderam e verificamos que fica muito mais saudável eles receberem a medalha antes e pegarem o certificado digital depois. Em termos de logística, foi muito bom, porque solucionamos dois itens que nos davam muito problema: recolher o chip e entregar a medalha. Quem não completou não tem o certificado e quem não se inscreveu não tem medalha", afirmou Deodoro.

Em sua 86ª edição ininterrupta, a São Silvestre contou com a participação de 22 mil atletas. Em função da expressiva demanda de corredores, a organização estuda uma possível alteração para o futuro. Uma das ideias é deslocar o palco utilizado para comemorar o Réveillon duas quadras adiante, na altura da esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Júlio Deodoro, diretor geral da São Silvestre, estuda mudanças para 2011
"Estamos sempre buscando as melhores condições para que a São Silvestre cresça cada vez mais. Com o palco duas quadras adiante, melhoraria para o Réveillon e para a São Silvestre. Nós poderíamos usar as duas pistas da Paulista na largada e na dispersão depois da chegada. Nessas condições, seria possível entregar as medalhas no final da prova. Se fizermos isso em 2011, teríamos logo de cara 30 mil corredores com certeza", afirmou Deodoro.

O diretor geral da São Silvestre ainda destacou o feito de Marílson Gomes dos Santos. Além de romper um jejum de três edições da prova sem vitórias de brasileiros, ele tornou-se o primeiro atleta da casa a reunir três títulos na fase internacional da São Silvestre, já que também faturou as edições de 2003 e 2005 da Corrida realizada no último dia do ano.

"Antes da prova, eu sabia que, se o Marílson resolveu voltar para a São Silvestre, seria para ganhar, independentemente de quem estivesse na Prova. Isso me deu uma satisfação muito grande", disse Deodoro, que agradeceu pelo apoio da Polícia Militar, da Companhia de Engenharia de Tráfego, da Prefeitura, do Estado e da Subprefeitura da Sé. "A cada ano, fazemos uma São Silvestre melhor, mas em 2010 superou todas as expectativas", encerrou.

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