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UFC volta ao Japão depois de 12 anos para firmar a marca no Oriente

De olho no mercado do Oriente, maior liga de MMA do mundo busca novo mercado

postado em 18/02/2012 10:00 / atualizado em 18/02/2012 14:28

Getty Images/Zuffa/UFC/Divulgação

Palco do consagrado Pride Fighting Championships, que levou vários lutadores brasileiros ao estrelato nas décadas passadas, Japão voltará a receber o maior evento de MMA do mundo. O UFC retorna ao Oriente com a edição número 144, com expectativa de grandes duelos. O principal deles valerá o cinturão da categoria leve, reunindo o atual campeão, Frankie Edgar e o desafiante, Ben Henderson, ambos norte-americanos.

O UFC 144, ou UFC Japan, nome de divulgação para os japoneses, será no próximo dia 25, sábado, a partir das 23h (horário de Brasília), na Saitama Super Arena, em Saitama. No Japão, o evento começará ao meio-dia, para a diferença no fuso-horário não atrapalhar a transmissão para a América do Norte e demais países ocidentais.

O card principal está recheado de lutas. Serão nada menos que sete, incluindo a principal, entre Edgar e Henderson, e a co-principal, reunindo Quinton Rampage Jackson – que voltará ao Japão depois de grandes combates no Pride – e Ryan Bader. E dois lutadores japoneses que vêm de resultados ruins para brasileiros também estão confirmados: Yoshihiro Akyiama (nocauteado por Vitor Belfort no UFC 133) enfrentará o norte-americano Jake Shields, enquanto Yushin Okami (derrotado por Anderson Silva no UFC 134, no Rio), terá como adversário o norte-americano Tim Boetsch.

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O UFC 144 marcará o retorno de um evento do Ultimate ao Japão depois de quase 12 anos. O último foi em dezembro de 2000, no UFC 29: Defense of the Belts, em Tóquio. Mas o presidente do UFC, Dana White, disse que a estratégia é firmar a marca da organização no Oriente, já que os japoneses estão órfãos de um grande evento desde a extinção do Pride, em 2007, quando foi adquirido pelos irmãos Fertitta, sócios de White, mas não teve nenhuma edição organizada pelo grupo norte-americano.

Para Dana White, o objetivo é pensar em um novo mercado, depois de conquistar outros países, incluindo o Brasil. “Lentamente, vamos tentar construir esse mercado. Já temos fãs no Japão, o UFC vai para lá e eles vão aparecer”, projetou o chefão do Ultimate, que descarta comparações com o Pride. “Vamos para lá alcançar esse mercado, como fizemos em outros locais, e o público vai deixar a arena com a sensação de ter visto um grande show”, acrescentou.