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TROFÉU MARIA LENK

César Cielo ganha ouro e faz o melhor tempo do mundo no ano nos 50m livre

Bruno Fratus completou a prova em 21s45 e conquistou medalha de prata

postado em 23/04/2014 20:54

Agência Estado

Orlando Bento/Divulgação MTC

Seja na França, nos Estados Unidos, na Rússia ou na Austrália, o recado se não chegou está a caminho: os dois homens mais rápidos do mundo nas piscinas são do Brasil. Nesta quarta-feira, Cesar Cielo e Bruno Fratus fizeram os dois melhores tempos de 2014 para serem, respectivamente, ouro e prata na prova dos 50 metros livre no Troféu Maria Lenk, disputado no Parque Aquático do Ibirapuera, em São Paulo.

Cielo, pelo Minas, venceu com 21s39, enquanto Fratus, nadando pelo Pinheiros, completou a prova em 21s45. De longe, deixaram para trás o norte-americano Eamon Sullivan (21s65), o francês Florent Manaudou (21s70) e o australiano James Magnussen (21s77). Dos principais nadadores do mundo, só Vladimir Morozov, da Rússia, ainda não nadou "raspado" - como os nadadores chamam a preparação específica para uma prova.

Após completarem a prova e verem seus tempos, Cielo e Fratus se abraçaram como dois amigos que alcançam um feito juntos. "Os tempos falam mais do que qualquer coisa. Fazer primeiro e segundo tempos do mundo do jeito que foram... Se fosse o Mundial eu seria ouro e o Bruno empatado em segundo. Não há mensagem melhor que essa", comentou Cielo, depois da prova.

Derrotado no Open, no fim do ano passado, mas campeão do Maria Lenk agora, o recordista olímpico nega qualquer rivalidade com Fratus, que hoje treina na Universidade de Auburn, que formou Cielo. A disputa entre os dois é apenas nas piscinas.

"Tem rivalidade dentro da piscina com todos do bolinho: Manaudou Morozov, Magnuessen. Todo mundo é profissional. É uma competição saudável, os dois estão satisfeitos com o que a gente fez. Todo mundo quer ganhar a prova, mas mais importante é ganhar bem. A gente quer mandar uma mensagem para o mundo: 2016 está chegando a gente está ficando cada vez melhor", disse Cielo.

O recordista olímpico, que havia vencido o Mundial com 21s32 no ano passado, comemorou nadar pela terceira vez sem trajes tecnológicos na casa de 21s3: "Agora é começar a nadar cada vez mais para 21s3, ficar confortável nesse 21s3, não achar que foi um momento de sorte. Dá para fazer toda hora, então dá bastante confiança."

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