“Temos todos os motivos para afirmar que o surfe tem futuro como esporte olímpico e que, portanto, deve fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. Ele se adapta perfeitamente à Agenda 2020 do presidente (do Comitê Olímpico Internacional) Thomas Bach”, disse Aguerre à AFP, durante a conferência SportAccord, realizada em Sochi, na Rússia, onde as federações discutem o futuro dos esportes.
“Estamos convencidos de que o surfe trará um plus para o movimento olímpico, porque é um esporte popular entre as crianças e os adolescentes”, explicou Aguerre.
O argentino propõe que as competições da modalidade, tanto masculinas quanto femininas, sejam disputadas sobre um lago artificial, assim como já ocorre no território basco na Espanha. Segundo Aguerre, a estrutura custaria em torno de 7 a 9 milhões de dólares, sendo que ela teria 180 metros de largura e dois de profundidade.
No Rio 2016, o surfe foi preterido pelo rúgbi e pelo golfe, o que também deve acontecer em Tóquio 2020, uma vez que o beisebol e o softbol são os favoritos naquele país.