Destaque absoluto no atletismo, o Quênia teve seis atletas suspensas após resultado positivo em exames antidoping. Entre os atletas está a bicampeã mundial de cross-country Emily Chebet. Ela ficará afastada de competições oficias até 2019. Segundo o jornal The Guardian, o presidente da Federação Queniana de Atletismo, Isaiah Kiplagat, encobria casos de doping dos competidores do país.
Outras atletas como Francisca Koki e Joyce Zakari também foram punidos por quatro anos. Já Bernard Mwendia, Judy Jesire e Lilian Moraa ficarão afastados por dois anos. Outros atletas que não estão envolvidos no escândalo de dopagem criticaram o atual mandatário do atletismo queniano e exigiram mudanças na gestão da entidade.
Alguns dos esportistas ocuparam o prédio da Federação de Atletismo do Quênia na capital Nairóbi desde segunda-feira e a principal reivindicação do grupo é a renúncia de Kiplagat do cargo da entidade. Segundo eles, o dirigente encobriu uma série de atletas que utilizavam substância ilícitas para competir.
Quênia poderá seguir o exemplo da Rússia e ser banida dos próximos Jogos Olímpicos, que acontece no ano que vem. A Agência Mundial Antidoping irá analisar o caso e, se julgar que os quenianos, de fato, protagonizavam doping organizado, deverão ficar de fora das próximas competições oficiais organizadas pela Iaaf.
ATLETISMO
Com seis atletas suspensos, Federação Queniana é acusada de encobrir casos de doping
País poderá seguir o exemplo da Rússia e ser banida dos próximos Jogos Olímpicos
postado em 28/11/2015 11:10 / atualizado em 28/11/2015 11:12
Gazeta Press