Após ordem de habeas corpus, Coaracy, Sérgio Alvarenga (diretor financeiro), Ricardo Moura (secretário executivo) e Ricardo Cabral (coordenador técnico de polo aquático), que foram presos no início de abril, poderão se defender em liberdade. As informações foram confirmadas pelo advogado dos ex-membros da CBDA, Mauro Tsé.
A liberdade, porém, é condicional. Isso porque os quatro terão que cumprir uma série de exigências, como não ir à sede da CBDA, não participar de torneios, não ter contato com as testemunhas ou com empresas que fazem parte da denúncia, entre outras especificações.
A soltura dos acusados deve acontecer nesta quarta-feira, já que faltam apenas os trâmites de burocracia para que o processo seja concluído. Eles não terão que cumprir prisão domiciliar.
Os quatro dirigentes foram presos no início de abril, após a Polícia Federal deflagrar a Operação Águas Claras. Todos foram acusados de envolvimento no desvio de verbas públicas repassadas à CBDA.
O mandato de Coaracy Nunes na presidência da CBDA se encerrou em março. Recentemente, após eleições, Miguel Carlos Cagnoni foi eleito como novo chefe do órgão.