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Jogadores e comissão técnica do Santos prometem não abdicar de DNA ofensivo

Time praiano venceu por 1 a 0 em casa e agora decide a Copa do Brasil fora de casa

postado em 27/11/2015 10:13 / atualizado em 27/11/2015 10:22

Ivan Storti/ Santos FC
Dois fatos são marcas registradas do Santos nesta temporada. O primeiro é força na Vila Belmiro. O time perdeu apenas uma vez em casa nesta temporada e, na quarta, chegou a incrível marca de 16 vitórias e um empate nas últimas 17 partidas em seu alçapão. O outro ponto é exatamente o oposto. Fora de seu território, a equipe não costuma manter o mesmo desempenho, pelo menos no Campeonato Brasileiro, no qual conseguiu uma única vitória como visitante em toda a competição.

Prestes a decidir o título da Copa do Brasil longe da Vila, no caldeirão que deverá ser formado no Allianz Parque, casa palmeirense, o Peixe promete manter sua postura ofensiva e partir em busca do resultado.

“Temos de jogar como nunca, fora de casa. Nos impor, mostrar que temos esse DNA ofensivo mesmo jogando fora de casa. Sabemos que, se for como foi contra o Corinthians, vai ser bom para nós”, avisou Victor Ferraz, lembrando da vitória em Itaquera, em duelo pelas oitavas de final, depois de também abrir vantagem na Vila Belmiro.

Agora, a situação é parecida. O Santos fez seu dever de casa e venceu em casa. O placar de 1 a 0 na primeira final dá a condição de o Alvinegro praiano ficar com a taça com qualquer empate. Uma vitória alviverde por um gol de diferença leva a decisão para os pênaltis. Mas, Dorival Júnior, além de reiterar o desejo de pressionar o Palmeiras no confronto de quarta-feira, deixou claro que sua equipe não entrará em campo preocupada em segurar a igualdade.

“O Santos tem uma maneira de jogar. Não sabe jogar de outra forma. Temos um perfil de ataque, de busca, de criação, não posso mudar isso na última rodada, a não ser que a postura do Palmeiras nos impeça de criar. O Santos vai procurar o gol. Nós não vamos defender resultado, pode acreditar nisso, a não ser nos últimos minutos. Espero que tenhamos mais bola rolando”, comentou o comandante santista.

Vale destacar que na Copa do Brasil o Santos venceu todos os seus desafios como vistante. Isso aumenta a confiança do time em conseguir segurar o ímpeto palmeirense diante de pouco mais de 40 mil torcedores a seu favor. Desta forma, Victor Ferraz espera um jogo parecido com o que foi apresentado na Vila. O lateral foi um dos poucos atletas que não se mostrou surpreso depois de uma partida tão brigada, amarrada, e valorizou a vitória, mesmo que por um placar magro.

“Para mim, se o resultado tivesse sido maior, teria sido uma surpresa. Eu esperava um jogo duro mesmo. O time do Palmeiras tem brio, tem vida. Conheço muitos jogadores que estão lá, têm brio. Conseguiram igualar o jogo. Pelas oportunidades que tivemos, podíamos, sim, ter um placar mais elástico, mas foi bem parelho. Isso é que é decisão”, concluiu.

Mistério

E neste clima de decisão, Dorival Júnior vai manter sua equipe fechada até ‘o jogo do ano’. A imprensa só tem acompanhado o aquecimento dos atletas. Todos os trabalhos estão sendo feitos no CT Rei Pelé com toda a privacidade possível. Victor Ferraz apoia a decisão de seu técnico, mas espera uma colher de chá de Marcelo Oliveira.

“Eu acho que quanto menos pistas dermos é válido. Por mais que já nos conheçam muito bem. Para esse jogo mesmo conseguimos treinar coisas que funcionaram o tempo inteiro, que treinamos muito. Claro que não vou dizer o que é”, disse o lateral, sem segurar a risada.

“Eu entendo o lado de vocês, mas acho válido. É decisão, é detalhe. Então, temos de fazer com que o detalhe esteja do nosso lado. Conheço bem o Marcelo (Oliveira) e ele com certeza também não vai deixar os jornalistas verem os treinos. Na verdade, espero que ele deixe”, encerrou, mais uma vez em tom de brincadeira, externando o clima de concentração, mas de muita confiança no Peixe.

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