
“Em 2017, há uma reeleição que vou concorrer. Ainda vou trazer muita coisa boa para o São Paulo nesta gestão e estou desenvolvendo o projeto de modernização do estádio. Não falo mais disso, para que não venham com a caixa de ferramentas de maldade de novo. Mas ainda temos a modernização do estádio na pauta”, afirmou o dirigente, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Aidar já manifestou o interesse outras vezes de reestruturar o Morumbi, mas acabou não concretizando. Um dos motivos seria a turbulência nos bastidores desde que rompeu com seu antecessor Juvenal Juvêncio, que o apoiou na eleição passada.
Além das mudanças no Morumbi, o presidente ainda confirmou que estuda a venda das bilheterias dos jogos do Tricolor para resolver os problemas financeiros do clube. De acordo com o mandatário, a dívida do São Paulo é de R$ 170 milhões.
“Estou encontrando (como solução) a negociação de bilheteria, cuja média histórica do São Paulo é de R$ 22 milhões anuais. Em 2014, foram R$ 19 milhões. Os juros que pago são de R$ 2,8 milhões por mês, são R$ 34 milhões de juros ao ano. É uma vez e meia a bilheteria. Se tiver alguém com dinheiro suficiente para liquidar essa dívida, passo essa bilheteria por 10 ou 15 anos, o tempo que for necessário para a equação financeira, e saio da dívida. Com isso, saio do fluxo negativo de caixa. Mas estão me criticando”, acrescentou.
Aidar se recusa a falar o nome da empresa que poderia fazer o acordo com o São Paulo. “Não estou negociando com a BWA. Será com um fundo imobiliário, fundo financeiro, banco, alguém muito forte, de credibilidade, mas não vou dar o nome”, completou.