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Visando o tetra campeonato mundial, Bruninho quer conter "ansiedade" do Rio 2016

O técnico Bernardinho espera o mesmo voleibol da Liga Mundial

postado em 06/08/2014 15:33

Gazeta Press

Alexandre Arruda/CBV
Mesmo com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 em destaque, antes a Seleção Brasileira masculina de vôlei tem outros torneios importantes a disputar, como o Mundial da Polônia, de 30 de agosto a 21 de setembro, onde o Brasil tentará o tetracampeonato, e a Liga Mundial de 2015. Para o capitão e levantador Bruninho, os brasileiros têm de segurar a ansiedade, focar nas próximas competições e pensar “um dia de cada vez”.

“Estão falando muito nas Olimpíadas, mas temos que segurar a ansiedade. Agora temos o Campeonato Mundial, que é muito importante na nossa modalidade, depois ainda temos a Liga Mundial no ano que vem, enfim, para nós, que vivemos do esporte, ainda falta muito tempo para os Jogos de 2016. Aqui, vivemos um dia de cada vez, uma competição de cada vez. Agora, nossa atenção está mesmo no Mundial”, avaliou Bruninho.

O Brasil está no Grupo B do principal torneio da temporada, ao lado de Cuba, Alemanha, Tunísia, Coreia do Sul e Finlândia. A estreia dos comandados de Bernardinho acontece em primeiro de setembro, contra os alemães, na cidade de Katowice. A Chave A é integrada por Polônia, Argentina, Sérvia, Austrália, Camarões e Venezuela. Na C, estão a Rússia, Bulgária, Canadá, Egito, China e México. E o grupo D é formado por Itália, Estados Unidos, Irã, França, Porto Rico e Bélgica. O Brasil foi campeão do Mundial em 2002, 2006 e 2010.

O técnico Bernardinho espera que seus comandados apresentem o mesmo voleibol da fase final da Liga Mundial, quando eliminou a Itália nas semifinais, e chamou a atenção para o equilíbrio entre as equipes participantes.

“Espero que a equipe parta do patamar que terminamos a Liga para jogar o Mundial neste nível. Serão 13 jogos contra equipes fortíssimas para chegar ao título em algo em torno de 20 dias com algumas mudanças de cidade. Acredito que pelo menos 10 equipes tem condições de conquistar medalhas e, destas, seis têm reais chances de chegar ao ouro. O equilíbrio é enorme”, explicou o treinador.

Já o central Lucão ressalta a importância de chegar para o Mundial depois de boas atuações na Liga Mundial, o que dá confiança ao time brasileiro: “A nossa atuação na Fase Final da Liga Mundial nos deu a oportunidade de impor respeito aos adversários. Conseguimos eliminar grandes equipes, que eram favoritas. No vôlei, atualmente não existe apenas um favorito, mas quatro, cinco ou seis equipes que estarão brigando pelo título, portanto o Mundial será um campeonato muito difícil, e com muitos jogos em poucos dias. Esta é uma competição quase tão importante quanto os Jogos Olímpicos”.

O Brasil segue seu período de treinamentos para o Mundial, em Saquarema, no Rio de Janeiro.

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