O jogo - A equipe mineira começou o jogo de maneira arrasadora e não deu a menor chance ao Campinas no primeiro set da partida. A equipe celeste dominou todos os fundamentos, mostrando total entrosamento entre os jogadores, e fechou em 25 a 12. A Raposa agrediu o adversário desde os pontos iniciais, com um saque potente e excelente distribuição de bolas pelo levantador William. O técnico do Campinas, Horácio Dileo tentou fazer alterações na equipe, mas não foi possível segurar o ímpeto da equipe mineira.
O segundo set começou mais nervoso, com o Campinas tentando apertar a disputa. No entanto, os comandados de Marcelo Mendez continuaram o domínio. Com ótimos saques dos cubanos Simón e Leal, boa distribuição de bola de William e definições perfeitas de Filipe, o Cruzeiro, mais uma vez, não deu chances ao adversário. A equipe celeste fechou o set com parcial de 25 a 18.
O Campinas voltou diferente para o terceiro set. O técnico Horácio Dileo ajustou o time no intervalo e conseguiu emparelhar as ações e liderou o início do set. Com a força da torcida que cantava 'Vamos virar Zeiro', o Cruzeiro chegou ao empate em 16 a 16. Com um show do ponteiro Leal, a equipe celeste virou em em 18 a 17 e chegou a abrir quatro pontos de vantagem. A equipe paulista não se deu por vencida e buscou o empate em 24 a 24. Com um ace de Evandro, o Cruzeiro fechou em 26 a 24, em cerca de uma hora e meia de jogo.
“Não tenho o que falar. É gratificante, maravilhoso fazer parte desse grupo de guerreiros. Aqui, temos uma estrutura diferenciada. Um grupo que se compromete a todo instante. Muitos perguntam 'esse grupo não se cansa de vencer?'. Está aí a prova, estamos mais uma vez na final, sete anos consecutivos, não é para qualquer um. Esse time está de parabéns. Parabéns também a equipe do Campinas, que fez uma belíssima semifinal e, agora, é esperar a decisão lá entre Taubaté e Sesi e conhecer o outro finalista”, comentou o ponteiro Filipe, eleito o melhor jogador da partida.
“É um Cruzeiro diferente. Todo ano a gente muda uma peça ou outra, são poucas, e o time fica com uma característica um pouquinho diferente. O desse ano é diferente, mas tão merecedor quanto os outros em estar na final. Os que chegaram trabalharam da mesma forma dos que se foram e são merecedores. Um time chegar em sete finais consecutivas é muito difícil, é uma marca expressiva. Agora é ver o que vai dar do outro lado e jogar para ganhar mais uma. O time tem condições, vai brigar pelo título sem dúvida, mas sem favoritismo. Em final não tem favorito”, analisou o levantador William.