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RIO DE JANEIRO

Ponteira Gabi passará por cirurgia no joelho e desfalca Rio de Janeiro na Superliga

Lesão vinha sendo tratada com medicamentos e fisioterapia, sem sucesso

postado em 20/09/2017 13:36

Divulgação
A ponteira Gabi, do Rio de Janeiro, vai operar o joelho direito para tratar uma tendinite crônica do tendão patelar. A lesão, que incomoda a jogadora desde o final da última temporada, vinha sendo tratada de forma conservadora, apenas com medicamentos e fisioterapia, na tentativa de preservar a atleta.

No entanto, o procedimento escolhido não apresentou os resultados esperados e a atleta voltou a sentir a lesão quando retornou aos treinamentos mais intensos. Desta forma, a Comissão Técnica do clube decidiu pela cirurgia. O procedimento ainda não tem data marcada, dependendo de exames pré-operatórios que serão realizados nesta semana. A expectativa de seu retorno é de dois a três meses.

O técnico Bernardinho lamentou a ausência de Gabi nas competições que o Rio de Janeiro tem pela frente, mas destacou a importância de reabilitar a atleta para que possa continuar contribuindo com o time e avançando na carreira:

“É uma perda enorme. A Gabi é uma das principais jogadoras e um dos pilares do time. Teremos, além do Campeonato Carioca, a Supercopa e um turno importante da Superliga sem uma jogadora que é referência. Mas nós, como sempre fizemos, vamos respeitar e seguir as orientações do departamento médico e pensar no bem da atleta, para que se recupere e esteja conosco na reta final da Superliga ou quando os médicos liberarem. O mais importante é que ela retome os treinamentos na melhor condição possível, para que possa ter uma carreira longeva e de sucesso, como vem sendo até agora”, avaliou o treinador.

Segundo o médico do Rio de Janeiro, Ney Pecegueiro do Amaral, como o tratamento realizado na atleta da seleção brasileira de vôlei não rendeu a melhora esperada, a escolha do momento será pelo procedimento cirúrgico.

“A Gabi apresenta uma tendinite crônica do tendão patelar do joelho direito. A atleta foi tratada inicialmente de forma conservadora com vários tratamentos medicamentosos e fisioterapia. Ela apresentou uma melhora inicial com remissão dos sintomas mas, ao retornar aos treinamentos mais intensos, voltou a apresentá-los. Como todas as possibilidades não cirúrgicas foram tentadas, decidiu-se então pela operação, pois entendemos que, no momento, seja esse o melhor caminho. A atleta realizará os exames pré-operatórios essa semana para definirmos a data da cirurgia”.

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