Entre tantas polêmicas do Campeonato Carioca, a escolha do Engenhão como palco da segunda semifinal entre Botafogo e Fluminense foi criticada por alguns tricolores durante a semana. Mas o técnico Ricardo Drubscky não vê problema em atuar no estádio rival, ainda que a decisão da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) seja em partes contraditória.
A entidade geralmente é dona do mando de campo dos clássicos, realizando os duelos onde bem entende. Nesta mesma edição do Carioca chegou a ‘obrigar’ o Fluminense a atuar no Engenhão como mandante – contra o Vasco, na sexta rodada. Mas desta vez a Ferj permitiu que o Botafogo escolhesse o palco da partida, e o Engenhão foi confirmado. A queda de braço não preocupa Ricardo Drubscky.
“Se trouxer benefício ao Botafogo, eles estão certos em pedir a troca. Se julgam assim, estão certos. O campo é muito bom, e o Fluminense tem história de conquistas ali. Não acredito em grandes problemas”, opina o técnico tricolor, que não vê a qualidade do clássico prejudicada.
“É um estádio do Botafogo, mas o gramado tem as mesmas dimensões. Parece ser muito bom ou até melhor que o do Maracanã. Tenho falado isso aos jogadores, que não há problema”, continua Drubscky.
Retrospecto - O local pode ter menos prestígio ou até não ser tão bem localizado quanto o Maracanã, mas está entre as boas memórias dos tricolores. O Fluminense já comemorou dois títulos brasileiros e um carioca no estádio. “No dia a dia a gente fala sempre isso”, revela o treinador, informando o elenco de que o estádio pode ser bom sinal para o clássico das 18h30 (de Brasília) deste sábado.