“Se por acaso eu não ganhar o título, perder para o Santos dirigido pelo Marcelo não será muito ruim”, disse o treinador, que realiza a primeira final no domingo, no Palestra Itália, e disputará a volta no dia 3, na Vila Belmiro. Onde se sente em casa, ainda mais sendo recebido por que foi seu auxiliar no ano passado e, hoje, comanda o Peixe.
“O Marcelo ficou um parceirão meu mesmo, saíamos juntos. Ele ficou muito triste quando saímos e, desde então, não paramos de nos corresponder. Ele quer vir para São Paulo tomar uma e nos convida para a pelada lá. Mas demos uma treguazinha nesta semana”, comentou, sorrindo por ver o sucesso do amigo.
“Fico muito feliz por vê-lo bem sucedido, tranquilo, falante, com confiança. Ele reconhece q tenho interferência e importância grande nisso, o que me deixa muito mais alegre. Jamais seremos inimigos, apenas adversários. E quem compete não somos nós, são Palmeiras e Santos. Somos apenas componentes, e isso nos absolve de qualquer culpa”, afirmou.
A serenidade que caracteriza Oswaldo de Oliveira não desaparece antes da decisão. Em sua entrevista coletiva nesta sexta-feira, o técnico reforçou as declarações de amor que já tinha feito a Santos durante a primeira fase, quando perdeu de virada por 2 a 1, na Vila Belmiro. Nada o aflige mesmo para as finais do Paulistão.
“Com clássicos e finais, é a mesma coisa. Já perdi finais, e é muito melhor isso do que não participar de nenhuma. Mesmo que eu perca no domingo, vou continuar aqui, respirando e trabalhando. Mas estou com muita vontade de ganhar”, avisou.