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AUDAX

Presidente do Audax, ex-jogador Vampeta valoriza estaduais pela ascensão dos 'pequenos'

Dirigente defendeu estaduais para o surgimento de novas surpresas como o Audax

postado em 26/04/2016 09:56 / atualizado em 26/04/2016 10:03

Divulgação
Na contramão do que vem sendo pregado pelo senso comum esportivo, de que os campeonatos estaduais têm de acabar por conta do baixo suporte – com raras exceções de sucesso em público e renda – e também pelo calendário de competições dinâmico, Vampeta defendeu os estaduais para o surgimento de novas surpresas como o Audax, finalista do Paulistão pela primeira vez.

Jogador que marcou época no Corinthians, Vampeta crê que são as rivalidades locais as responsáveis pelos maiores clássicos nacionais, como o Gre-Nal, no Rio Grande do Sul; o Fla-Flu, no Rio de Janeiro; e o Derby, em São Paulo.

Além da rivalidade, devem-se aos estaduais também boa parte da formação do calendário de equipes de menor expressão do futebol brasileiro, como o Audax, por exemplo. Graças à boa campanha no Paulistão 2016, justificada com a vaga na decisão, o time com sede em Osasco (SP) garantiu participação na Série D do Brasileirão e também na Copa do Brasil de 2017.

“Se isso não acontece via estaduais, jamais um Audax, um Ituano, um RB Brasil, chegariam a nível nacional. Como começa a rivalidade? Com os estaduais, primeiro… Faz com que os clubes menores tenham um calendário para o ano todo, com um projeto com os jogadores”, comentou Vampeta na última segunda, durante evento na FPF, admitindo que quer negociar a renovação de boa parte do elenco para a sequência do ano.

Presente no Conselho Técnico da final do Paulistão, na última segunda-feira, junto com Modesto Roma Jr,, do Santos, Vampeta oficializou a decisão estadual com jogos em Osasco (SP) e Santos (SP), privilegiando as torcidas das cidades cujos times têm sede.

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