Uma das vendas mais caras da história do Porto, o lateral-direito Danilo conta os minutos para ser apresentado como novo reforço do Real Madrid. Amante do clube desde a infância, o brasileiro foi contratado por 30 milhões de euros (cerca de R$ 99 mi). Ele considera a chegada ao Santiago Bernabéu como a realização de um sonho de criança.
Após sofrer uma lesão no amistoso diante do México, no início do mês, que antecedeu a viagem da Seleção Brasileira ao Chile, Danilo foi cortado da relação da Copa América de última hora e deu lugar a Daniel Alves. Desde então, está em Belo Horizonte, usando as dependências do Atlético para tratar a lesão no tornozelo. Já no fim do período inicial de 15 dias de tratamento, o jogador não vê a hora de viajar a Madri.
“Será um momento muito feliz. É a realização de um sonho, desde pequeno acompanhava os brasileiros que iam muito bem no Real. Chegar ao Bernabéu é o auge de um sonho. Estou tranquilo, mas já penso como será minha adaptação no clube”, falou Danilo, em entrevista ao Marca, que disputará a posição com Carvajal e Arbeloa.
“Gosto de dizer que dou equilíbrio à equipe. O lateral não pode criar perigo para sua equipe, tem que marcar, e se puder chegar ao ataque, é bonito tentar fazer gols e dar assistências. Me considero um melhor defensor do que atacante, apesar de meu ponto fraco ser minha baixa estatura”, comentou o jogador ao falar sobre seu estilo de jogo.
Revelado no América, Danilo atingiu o ápice no futebol brasileiro ao conquistar a Copa Libertadores de 2011 de forma invicta pelo Santos. Ele se transferiu ao Porto, onde, depois de duas boas temporadas, atraiu a atenção do Real Madrid. “Qualquer jogador deve se sentir muito orgulhoso de seu trabalho ao ser alvo do Real Madrid, o maior clube do mundo. Para jogar aqui tem que ser o melhor, e foi sempre o meu sonho”, admitiu.
Após dividir vestiário com Neymar no Santos e na Seleção Brasileira, Danilo terá o amigo como rival a partir de agosto. Mas poderia ter sido diferente caso tivesse optado por ir à Catalunha e não a Madri. “Falamos pouco sobre transferências, porque é um momento pessoal onde é preciso decidir o futuro. Mas ele me chamou. Não ficou insistindo, falamos nisso algumas vezes. Foi uma decisão pessoal e ele me respeitou, somos muito amigos desde os tempos do Santos”, contou.