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Técnico argentino lamenta gols perdidos e garante que insistirá em grupo atual

Vice duas vezes em menos de um ano, Argentina deve manter plantel

postado em 04/07/2015 21:17 / atualizado em 04/07/2015 21:21

AFP
Pouco menos de um ano depois de amargar o vice da Copa do Mundo de 2014 em derrota para a Alemanha, a seleção argentina voltou a ser derrotada em uma final neste domingo. Desta vez, pelo Chile, na Copa América. Derrota que, apesar de sentida por Gerardo Martino, não o levará a desistir do grupo atual.

"Tinha dois resultados possíveis, não nos coube a vitória. Na próxima convocação, continuaremos a insistir na mesma ideia, na busca de conquistas, de que evidentemente estamos precisando, mas não modifica absolutamente nada", disse o treinador, ao final do revés por 4 a 1 nos pênaltis, depois de empate por 0 a 0 tanto no tempo regulamentar quanto na prorrogação.

"Imagino que a busca continuará exatamente igual. Imagino que também com esses jogadores. Ao longo de dez meses, utilizamos 40, 45 jogadores, os quais continuamos a considerar da mesma maneira. Sem dúvida, esses 23 continuarão conosco", comentou.

Do grupo que esteve no torneio disputado no Chile, dois poderão ficar marcados por erros na disputa por pênaltis. Gonzalo Higuaín (em chute por cima do travessão) e Éver Banega (cuja cobrança foi defendida pelo goleiro Claudio Bravo). Higuaín, que substituiu Sergio Aguero, também foi responsável por desperdiçar uma oportunidade no último minuto do segundo tempo.

"Tivemos situações muito claras que poderiam ter mudado o resultado da partida", lembrou Martino, ao explicar o porquê de ter optado por Higuaín em vez de Carlitos Tevez, atacante que permaneceu o tempo todo no banco de reservas. "Foi pela diferença de altura. Para nós, seria melhorar disputar a segunda bola com o porte do Gonzalo".

Com a derrota neste sábado, a Argentina se mantém em jejum que já dura 22 anos. O último título foi na Copa América de 1993. Jejum, portanto, vivido inteiramente pela geração de Lionel Messi, que pouco fez na decisão contra o Chile, embora tenha convertido seu pênalti.

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