1) Induzir a diretoria a contratar bons jogadores. Passou da hora de os dirigentes investirem bem o dinheiro do clube. Já se equivocaram o suficiente.
2) Melhorar a zaga. Urgência absoluta! Contratem dois bons zagueiros e preparem Messias e Roger para entrar quando for preciso.
3) Contratar um bom lateral-esquerdo. Ok, Gílson está de volta, vamos torcer para dar certo.
4) Organizar o sistema defensivo. Assim como Danilo, Hélder não é bom marcador. E mesmo escalando três volantes, já levamos nove gols em quatro jogos sob o comando de Vieira: peneira de furos largos.
5) Armar um meio-campo de qualidade. Mesmo com a saída do péssimo Rafael Bastos, a tarefa mostra-se dificílima, pois os atuais volantes e meias não marcam e não criam. Os retornos de Pablo e Tony poderão diminuir os problemas no setor? Espero que sim, mas o treinador também deveria experimentar Makton, Xavier e Matheusinho. Até agora, Eduardo, Alan Mineiro e Tiago Luís não justificaram suas contratações.
6) Aproveitar os garotos da base. Já que os adultos vindos de fora não resolvem, vale acreditar nos pratas da casa.
7) Controlar o emocional da equipe e aumentar a autoestima de cada jogador. Jogo após jogo, essa tarefa torna-se de urgência urgentíssima.
8) Convencer o grupo de que é possível se classificar bem na Série A. Esta tem a ver com todas as anteriores.
9) Manter o espírito de luta em dia. Para isso, temos de ter jogadores bons de bola e com o moral elevado. Tarefa dificílima de ser cumprida, pois depende de contratações acertadas e de um reforço potente na autoestima dos atletas.
10) Exigir preparo físico de excelência. Ao ver jogos de outros times, fica a impressão de que todos estão se esforçando mais do que o América. Contratações equivocadas + emocional cambaleante dos atletas + resultados ruins = mistura explosiva de problemas.
11) Fazer o time acertar passes. A quantidade de erros de passes é resultado de contratações equivocadas. Se o treinador não conseguir colocar com urgência os jogadores certos nas posições certas, o América corre o risco de repetir o fracasso de 2011.
12) Adaptar o estilo de jogo europeu aos gramados brasileiros. Os gramados europeus são tapetes, o que poucos são no Brasil. Em gramados ruins, é melhor não tocar de primeira: os atletas vão errar menos. E baixem o preço dos ingressos aí, presidentes.