RSS Twitter Contato

Minha Conta:

Esqueceu a senha?
  • (1) Comentários
  • Votação:

Vôlei de praia

Ouro ou prata?

Emanuel e Alison defendem contra alemães a supremacia brasileira nas areias olímpicas. Esporte, que estreou no evento apenas em Atlanta'1996, vai chegar nesta quinta-feira à 11ª medalha

| Tags: celular  volei 

Publicação:

09/08/2012 08:26

 

Atualização:

09/08/2012 09:15

Gustavo Marcondes
Enviado especial

REUTERS/Marcelo del Pozo
Brasileiros disputam final nesta quinta
Londres – A dupla Alison e Emanuel tenta a terceira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Londres, nesta quinta-feira, às 17h (de Brasília), contra os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann. Atuais campeões mundiais e do Circuito Mundial, os brasileiros chegam ao confronto com um pequeno favoritismo contra a equipe europeia, atual terceira do ranking. Eles defendem não apenas a própria condição de melhores do mundo, mas também a tradição do Brasil no esporte.

Com os resultados em Londres, o vôlei de praia tornou-se a modalidade que mais rapidamente chegou a 10 medalhas conquistadas em Olimpíadas pelo Brasil, com 11 já contabilizadas. Foram apenas cinco Jogos desde Atlanta’1996, quando o esporte foi incluído no programa, para chegar a essa quantidade de pódios. Os outros mais vencedores pelo país, atletismo, vela e judô, demoraram bem mais para chegar à marca. E todos têm mais disputas por medalhas a cada edição.
O atletismo, entre o ouro de Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo em Helsinke’1952 e o bronze de Robson Caetano nos 200m rasos em Seul’1998, passou por 10 Olimpíadas. O judô levou oito edições, do bronze de Shiaki Ishii em Munique’1972 às pratas de Tiago Camilo e Carlos Honorato em Sydney’2000, enquanto a vela disputou oito Jogos entre o bronze de Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad na Cidade do México’1968 e os ouros de Robert Scheidt e da dupla Torben Grael e Marcelo Ferreira em Atlanta’1996.

Nunca a equipe brasileira de vôlei de praia voltou de mãos abanando das areias olímpicas. Ganhou duas medalhas em Atlanta (ouro e prata); três em Sydney (duas pratas e um bronze); duas em Atenas (um ouro e uma prata); e duas em Pequim (uma prata e um bronze). Em Londres, mais duas foram garantidas, após o bronze de ontem com Juliana e Larissa. Nesta quinta, o país pode retonar ao lugar mais alto do pódio com Alison e Emanuel.

Razão para tamanho sucesso não está apenas na tradição do país no esporte, que virou olímpico na década de 1990 tendo apenas Brasil e Estados Unidos como potências mundiais. “O mundo descobriu rapidamente o vôlei de praia e vários outros países, como Alemanha, Austrália e China, passaram a investir. Hoje, é um dos esportes mais competitivos”, opina o chefe da delegação brasileira da modalidade em Londres, Antônio Tadeu Saad.

Segundo o dirigente, que é o superintendente de vôlei de praia na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o Brasil só conseguiu manter-se entre os melhores do mundo por causa de um projeto de profissionalização do esporte. Graças também a uma das maiores verbas de patrocínio do esporte nacional, a CBV consegue manter a maior liga nacional de vôlei de praia do mundo em quantidade de eventos.

“Temos a preocupação de buscar a renovação de nossos times principais para manter-se entre as principais potências do esporte. É um trabalho constante de procura e formação de talentos”, explica Saad. “Não adianta ficar esperando que os jogadores apareçam do nada.”

PELO BI Entre os principais atletas dos país, Emanuel é o que tem menos chances de estar nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Com 39 anos, ele afirmou em Londres que não responderá agora se permanece jogando por mais quatro anos, mas adiantou que tem vontade de se dedicar à família. O atleta é o mais bem-sucedido da história do vôlei de praia brasileiro, e nesta quinta se tornará o primeiro a conquistar três medalhas. Ao lado de Ricardo, ele foi ouro em Atenas’2004 e bronze em Pequim’2008.

Em contrapartida, o parceiro Alison é a cara do futuro do esporte. Em sua primeira Olimpíada, já tem a chance de sagrar-se campeão. Contra Brink e Reckermann, porém, o jogo deve ser duro. Os alemães deixaram de participar de quase todas as etapas do Circuito Mundial para se dedicar à preparação para Londres. No confronto direto, 5 a 3 para os brasileiros. “Vamos entrar com o máximo de intensidade. Não há outra forma em uma final olímpica”, garantiu Emanuel, que pode entrar hoje para o seleto grupo de bicampeões dos Jogos pelo Brasil.

Comentar notícia

Verificando informações

Esta matéria tem:

(1) comentário(s)

Autor:

ubiratan cordeiro


AVANTE BRASIL !!!!!!

Infográficos

Modalidades Olímpicas

Blogs e Colunas