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Olimpíada de Londres' 2012 marca consagração de lendas e adeus de estrelas

Capital inglesa foi palco da consagração de lendas e também do adeus de alguns atletas que marcaram a história do esporte brasileiro e mundial

Gazeta Press

| Tags: maisesportes  celular 

Publicação:

13/08/2012 10:28

 

Atualização:

13/08/2012 10:48

Pela terceira vez a cidade de Londres sediou uma Olimpíada. O evento realizado de 27 de julho a 12 de agosto de 2012, entretanto, contou com uma série de particularidades em relação a todos os outros 29 Jogos. A capital inglesa foi palco da consagração de lendas e também do adeus de alguns atletas que marcaram a história do esporte brasileiro e mundial.

Homem mais rápido do mundo, Usain Bolt começou a brilhar ainda em Pequim, há quatro anos. Mas foi na pista do Estádio Olímpico de Londres que o jamaicano se consagrou como uma lenda ao se tornar o primeiro atleta masculino a ganhar os 100m e os 200m rasos em duas edições de Olimpíadas. De quebra, ele ainda subiu no lugar mais alto do pódio no revezamento 4x100m, repetindo a trinca de medalhas que conquistou na capital chinesa, em 2008.

O mesmo aconteceu na piscina do centro aquático londrino, palco de mais um show do agora maior atleta da história dos Jogos. Campeão de seis provas em Atenas-2004 e oito em Pequim-2008, Michael Phelps subiu ao lugar mais alto do pódio quatro vezes em Londres. No total, ele soma 22 medalhas olímpicas, superando a ginasta ucraniana Larisa Latynina, que quando competiu pela União Soviética conquistou 18. O nadador norte-americano também é o esportista com mais ouro numa única edição do evento: oito, há quatro anos na China.

Os Jogos de 2012 marcaram não só a consagração, mas a despedida de Phelps. Aos 27 anos, ele caiu na água como profissional pela última vez em 4 de agosto, para vencer o revezamento 4x100 medley. “Eu poderia resumir isso em somente algumas poucas palavras: ‘eu consegui’. Em meio aos altos e baixos, eu fui capaz de fazer tudo o que eu sempre tive vontade de cumprir. Fiz coisas que ninguém foi capaz de fazer e isso foi o que em sempre quis”, disse o multicampeão. “Essas memórias jamais irão ser esquecidas", garantiu.

Se Phelps deu adeus à vida de esportista, Usain Bolt ainda seguirá fazendo seus adversários 'comerem poeira', mas não se sabe se até os Jogos do Rio de Janeiro. Em meio à euforia pelas conquistas em Londres, o jamaicano de 25 anos deixou em aberto a possibilidade de disputar as próximas Olimpíadas. "Tenho pensado sobre isso, acho que vai ser muito difícil continuar até lá. O Yohan (Blake) vem muito forte e eu tenho certeza de que ainda aparecerão outros jovens talentos. Vamos ver o que acontecerá nos próximo quatro anos", despistou, citando o compatriota que também disputa as provas de atletismo.

Entre os fãs de basquete, a decepção fica por conta da despedida de Kobe Bryant. Depois de quebrar diversos recordes em quadra e somar o 14º ouro em Olimpíadas, da modalidade, no masculino, para os Estados Unidos, o astro do Los Angeles Lakers garantiu que não compete no Brasil. Os próximos Jogos, aliás, podem ser esvaziados de estrelas da NBA, já que o país estuda limitar em 23 anos a idade máxima dos atletas norte-americanos do basquete olímpico.

O esporte brasileiro também sofreu baixas em Londres. Sem avançar às finais da ginástica tanto por aparelho quanto por equipe, Daiane do Santos aproveitou o momento de emoção para anunciar sua aposentadoria. Apesar de nunca ter conquistado uma medalha nas três Olimpíadas que participou, a agora ex-ginasta foi a primeira brasileira a ganhar ouro numa edição de Campeonato Mundial e ainda possuí dois movimentos da modalidade com o seu nome, o Dos Santos I e o Dos Santos II. Outros nomes que marcaram a ginástica do Brasil ainda têm participação incerta no Rio-2016. Com 27 e 26 anos, Daniele e Diego Hypólito, respectivamente, dependem de seu condicionamento físico para poderem competir em casa.

O mesmo ocorre com o mesatenista de 43 anos, Hugo Hoyama, que, após sua sexta participação em Jogos Olímpicos, manteve-se em dúvida sobre a data de sua aposentadoria, e também com a saltadora Maurren Maggi. Mesmo explanando seu desejo de disputar a competição no Rio de Janeiro, a brasileira sabe que estará com 40 anos na ocasião. Outra do atletismo que pode não aparecer no Brasil é a russa Yelena Isinbayeva, atual recordista mundial e principal concorrente da brasileira Fabiana Murer no salto com vara.

Em 2016, a idade também pesará para Neymar. Ainda que nos Jogos do Rio o craque do futebol brasileiro esteja com 24 anos, ele terá estourado o limite máximo de idade que a modalidade permite em Olimpíadas (23 anos), e só poderá participar caso o treinador da Seleção Brasileira opte por levá-lo como um dos três atletas mais velhos a que tem direito de convocar. “Era uma chance única para todos. Em quatro anos, quase ninguém vai ter idade para disputar de novo. Então, pode ter sido a nossa última Olimpíada", atestou o santista após a derrota para o México, na final.

Assim como Neymar e companhia perderam a chance de conquistar o inédito ouro olímpico, outra geração, ainda que vitoriosa, terminou batendo na trave. Somando diversos títulos de Copa do Mundo e Liga Mundial, e também o de Atenas-2004, a Seleção de vôlei de Bernardinho ficou com a prata em Londres, assim como foi em Pequim-2008. A derrota para a Rússia na final marcou o fim do ciclo de grandes jogadores na equipe brasileira, como Giba, Serginho e Rodrigão. O próprio treinador irá repensar sua continuidade no cargo.

Também no vôlei, só que de praia, Emanuel, aos 39 anos e com três medalhas olimpícas, pode ter se despedido dos Jogos, ao passo que a famosa dupla norte-americana formada por Walsh e May não irá ao Rio de Janeiro após a conquista do terceiro ouro consecutivo em Olimpíadas. Certezas ou ainda dúvidas, as aposentadorias podem diminuir o brilho do evento de 2016, mas não impede o surgimento de novas lendas a serem consagradas em solo brasileiro.

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Autor:

Gian Calo


Enquanto isso no planeta tupiniquim o Superesportes faz um infográfico do Brasil em todas as Olimpíadas e coloca o Brasil, em Sidney 2000, com 6 medalhas de ouro. kkkk. Contrataram um alquimista para tirar o Brasil do pífio 52º lugar para o 14º. kkkk.Será que ele transforma minha sogra em ouro? kkk

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