UFC FIGHT NIGHT 51
Arlovski admite que pressão dos fãs será grande, mas foca em triunfo na revanche com Pezão
Em entrevista exclusiva, bielorusso elogia Brasil e aposta que dará o troco no rival
postado em 08/08/2014 10:02 / atualizado em 08/08/2014 00:17
Túlio Kaizer, Thiago de Castro, José Cândido Júnior e Vicente Ribeiro
Um dos protagonistas do UFC Fight Night 51, que representará a estreia do Ultimate Fighting Championship em Brasília, Andrei Arlovski será mais um ‘gringo’ a encarar a pressão dos fãs brasileiros. O bielorusso, ex-campeão dos pesos pesados e que retornou este ano à organização, vai enfrentar Antônio Pezão na luta principal da noite. Mas o visitante disse que não liga para as vaias e está focado apenas em dar o troco no BigFoot, que o venceu no primeiro duelo, em 2010, no extinto Strikeforce.
Andrei Arlovski, 36 anos, passou pelo UFC entre 2000 e 2008, conquistando o cinturão interino dos pesados (2005). Ele foi promovido ao posto de campeão linear, mas perdeu o título para Tim Sylvia, em revanche. O bielorusso atuou ainda no Afliction, Strikeforce e One FC, além de eventos de menor porte. Depois de lutar no World Series of Fighting, com duas vitórias e uma derrota, o Híbrido, como é chamado, acertou a volta ao Ultimate.
Na reestreia, Arlovski derrotou Brendan Schaub em duelo equilibrado, por decisão dividida dos juízes. E foi convocado para o primeiro evento em Brasília, para encarar um lutador nascido no Distrito Federal e radicado em Campina Grande, na Paraíba. Será a revanche entre os dois, com Pezão levando a melhor no confronto anterior, em maio de 2010, com o BigFoot ganhando por pontos.
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, Andrei Arlovski mostrou personalidade e disse que não se preocupa com a pressão dos fãs brasileiros, que sempre recebe os visitantes com gritos de ‘Uh, vai morrer’. Em passagem pelo país para divulgar o evento em Brasília, o bielorusso elogiou o Brasil e prefere focar apenas na luta no UFC Fight Night 51, sem fazer projeções para o futuro.
Qual foi a sensação de reestrear no UFC com vitória?
Foi um primeiro passo, um pouco díficil. Vou procurar melhorar andando um pouco para frente.
Considera que o resultado da luta contra Schaub foi justo?
Com certeza. É só olhar para o rosto do Schaub e ver como ele ficou. Parece que foi atingido por um trem. Mesmo enquanto estava no chão, por baixo, jogava os cotovelos. Ataquei durante toda a luta e por isso venci.
Qual a expectativa de lutar pela primeira vez no Brasil?
Vai ser muita pressão, não só de lutar, mas a pressão da galera na torcida, na cidade, no país inteiro.
Pezão o venceu no Strikeforce. Chegou a hora de derrotá-lo na revanche?
Com certeza. Só penso nisso 100%.
Você se sentirá pressionado ao lutar contra a torcida brasileira?
Pode ser um coisa boa para mim, como pode ser ruim. A gente tem que ver como vai ser. Com certeza a torcida estará a favor dele. Espero que os fãs tenham educação suficiente para assistir uma boa luta e reconhecer que é uma luta boa e não só assistir para ver o brasileiro vencer.
Você está há alguns dias no Brasil. Já havia visitado o país antes? O que está achando do Brasil e de Brasília?
É a minha primeira vez. Estou gostando muito e espero voltar um dia.
Se vencer o Pezão, qual será seu próximo passo?
É um passo de cada vez. Eu não venci o Pezão ainda. Tenho algumas semanas de treino para me preparar. Mas tenho que pensar passo a passo e o próximo é o Pezão.
Falando em cinturão, em quem aposta na luta que acontecerá no México? Velásquez ou Werdum?
Não sei em quem apostar, espero uma luta bem interessante. Está meio a meio.
UFC Fight Night 51
13 de setembro
Ginásio Nilson Nelson, em Brasília
Card principal
Antonio Pezão x Andrei Arlovski
Gleison Tibau x Piotr Hallmann
Leonardo Santos x Lukasz Sajewski
Santiago Ponzinibbio x Wendell Negão
Jessica Andrade x Valerie Letourneau
Card preliminar
Godofredo Pepey x Dashon Johnson
Igor Araújo x George Sullivan
Efrain Escudero x Francisco Trinaldo
Paulo Thiago x Sean Spencer
Rani Yahya x Johnny Bedford
Um dos protagonistas do UFC Fight Night 51, que representará a estreia do Ultimate Fighting Championship em Brasília, Andrei Arlovski será mais um ‘gringo’ a encarar a pressão dos fãs brasileiros. O bielorusso, ex-campeão dos pesos pesados e que retornou este ano à organização, vai enfrentar Antônio Pezão na luta principal da noite. Mas o visitante disse que não liga para as vaias e está focado apenas em dar o troco no BigFoot, que o venceu no primeiro duelo, em 2010, no extinto Strikeforce.
Andrei Arlovski, 36 anos, passou pelo UFC entre 2000 e 2008, conquistando o cinturão interino dos pesados (2005). Ele foi promovido ao posto de campeão linear, mas perdeu o título para Tim Sylvia, em revanche. O bielorusso atuou ainda no Afliction, Strikeforce e One FC, além de eventos de menor porte. Depois de lutar no World Series of Fighting, com duas vitórias e uma derrota, o Híbrido, como é chamado, acertou a volta ao Ultimate.
Na reestreia, Arlovski derrotou Brendan Schaub em duelo equilibrado, por decisão dividida dos juízes. E foi convocado para o primeiro evento em Brasília, para encarar um lutador nascido no Distrito Federal e radicado em Campina Grande, na Paraíba. Será a revanche entre os dois, com Pezão levando a melhor no confronto anterior, em maio de 2010, com o BigFoot ganhando por pontos.
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, Andrei Arlovski mostrou personalidade e disse que não se preocupa com a pressão dos fãs brasileiros, que sempre recebe os visitantes com gritos de ‘Uh, vai morrer’. Em passagem pelo país para divulgar o evento em Brasília, o bielorusso elogiou o Brasil e prefere focar apenas na luta no UFC Fight Night 51, sem fazer projeções para o futuro.
Confira a entrevista com Andrei Arlovski
Qual foi a sensação de reestrear no UFC com vitória?
Foi um primeiro passo, um pouco díficil. Vou procurar melhorar andando um pouco para frente.
Considera que o resultado da luta contra Schaub foi justo?
Com certeza. É só olhar para o rosto do Schaub e ver como ele ficou. Parece que foi atingido por um trem. Mesmo enquanto estava no chão, por baixo, jogava os cotovelos. Ataquei durante toda a luta e por isso venci.
Qual a expectativa de lutar pela primeira vez no Brasil?
Vai ser muita pressão, não só de lutar, mas a pressão da galera na torcida, na cidade, no país inteiro.
Pezão o venceu no Strikeforce. Chegou a hora de derrotá-lo na revanche?
Com certeza. Só penso nisso 100%.
Você se sentirá pressionado ao lutar contra a torcida brasileira?
Pode ser um coisa boa para mim, como pode ser ruim. A gente tem que ver como vai ser. Com certeza a torcida estará a favor dele. Espero que os fãs tenham educação suficiente para assistir uma boa luta e reconhecer que é uma luta boa e não só assistir para ver o brasileiro vencer.
Você está há alguns dias no Brasil. Já havia visitado o país antes? O que está achando do Brasil e de Brasília?
É a minha primeira vez. Estou gostando muito e espero voltar um dia.
Se vencer o Pezão, qual será seu próximo passo?
É um passo de cada vez. Eu não venci o Pezão ainda. Tenho algumas semanas de treino para me preparar. Mas tenho que pensar passo a passo e o próximo é o Pezão.
Falando em cinturão, em quem aposta na luta que acontecerá no México? Velásquez ou Werdum?
Não sei em quem apostar, espero uma luta bem interessante. Está meio a meio.
UFC Fight Night 51
13 de setembro
Ginásio Nilson Nelson, em Brasília
Card principal
Antonio Pezão x Andrei Arlovski
Gleison Tibau x Piotr Hallmann
Leonardo Santos x Lukasz Sajewski
Santiago Ponzinibbio x Wendell Negão
Jessica Andrade x Valerie Letourneau
Card preliminar
Godofredo Pepey x Dashon Johnson
Igor Araújo x George Sullivan
Efrain Escudero x Francisco Trinaldo
Paulo Thiago x Sean Spencer
Rani Yahya x Johnny Bedford
Tags: luta principal pesos pesados antônio pezão andrei arlovski ufc fight night 51 bigfoot brasília