Com contrato renovado com o WWE, Brock Lesnar descartou, definitivamente, o retorno ao octógono. O gigante norte-americano estava em negociação para voltar ao Ultimate Fighting Championship, mas preferiu continuar no tradicional evento de lutas coreografadas, alegando que não pretende viver novamente o ‘inferno’ de uma preparação para um combate de artes marciais mistas. O ex-campeão do peso pesado revelou que recusou proposta duas vezes maior feita por um dos sócios-proprietários do UFC, Lorenzo Fertitta.
"Lorenzo me disse que poderia dobrar o valor. Mas eu disse que não era somente por dinheiro. Eu estava seguindo meu coração. Não quero me sacrificar em outra preparação para uma luta de MMA. Estamos falando de 16 a 18 semanas de um verdadeiro inferno antes de as portas do cage se fecharem”, comentou Lesnar, em entrevista à agência Associeted Press.
O contrato de Brock Lesnar com o WWE terminaria no próximo domingo, um dia depois do WrestleMania 31, torneio mais importante da companhia. Ele anunciou a renovação no início desta semana e decretou o fim da carreira nas artes marciais mistas. “Estou aqui para dizer que meu legado no octógono acabou. Entretanto, meu legado no WrestleMania, neste domingo, não será o meu último. Foi uma decisão difícil, pensei nisso por um ano”, declarou à ESPN norte-americana.
Brock Lesnar deixou o UFC em 2011, depois ser nocauteado por Alistair Overeem, ao receber um forte chute na costela. O gigante vinha enfrentando um problema com diverticulite (inflamação no intestino grosso), que abreviou a passagem pelo octógono: apenas oito lutas, com cinco vitórias e três reveses. Recuperado, voltou às raízes no WWE. Ele conquistou o cinturão dos pesados do UFC em 2008, ao bater Randy Couture, e o defendeu contra Frank Mir e Shane Carwin. Lesnar perdeu o título para Cain Velasquez, atual campeão, em 2010, por nocaute técnico.