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Vitor Belfort revela que não vai parar de lutar depois da última luta pelo UFC

Fenômeno vai se despedir da organização no Rio, mas continuará em ação

postado em 23/05/2017 08:02 / atualizado em 23/05/2017 00:08

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Vitor Belfort vai se despedir do Ultimate Fighting Championship em casa, no Rio de Janeiro, sua cidade natal, como uma das principais atrações do UFC 212, no próximo dia 3 de junho, na Arena da Barra. O Fenômeno, que enfrentará Nate Marquardt, pelo peso médio, em sua última luta na organização, avisou, porém, que não vai se aposentar em definitivo do MMA.

Belfort, 40 anos, pretende continuar em atividade no esporte depois da participação no UFC Rio. “Saio do UFC, mas vou continuar competindo. A luta é minha paixão. Pena que o MMA ainda não virou um esporte sério. Quem sabe eu ajudo a mudar esse quadro”, indagou o carioca, que reprova o comportamento de alguns atletas, citando o irlandês Conor McGregor como exemplo a não ser seguido.

“Hoje, um lutador é mais artista que atleta. O UFC por si só é um show, e não um esporte. Dá tristeza ver lutadores novos querendo dirigir o carro do momento ou ganhar os holofotes como o Conor McGregor. A referência é ter, e não ser”, reforçou o Fenômeno em entrevista à Revista Veja Rio, criticando a ostentação de alguns companheiros de profissão.

Oriundo do jiu-jítsu – foi aluno do mestre Carlson Gracie -, Belfort começou no MMA em 1996, foi para o UFC no ano seguinte e logo alcançou sucesso, conquistando o Torneio dos Pesos Pesados de forma fulminante, ao nocautear Scott Ferrozo com apenas 43seg de luta. O Fenômeno ainda ganhou o cinturão dos meio-pesados, diante de Randy Couture, e disputou por duas vezes o título dos médios (perdeu para Anderson Silva e Chris Weidman) e outra na divisão até 93kg – acabou batido por Jon Jones.

Com mais de 20 anos de carreira, o veterano não admite ‘pendurar as luvas’ em definitivo. Ele planeja continuar em atividade e tem como projeto a criação de uma espécie de liga reunindo lutadores que fizeram história no MMA, desde os tempos do chamado ‘vale tudo’. “Tenho vontade de criar a Liga das Lendas, com atletas que fizeram muito pelas artes marciais e hoje são desvalorizados”, revelou o Fenômeno, que tem cartel de 25 vitórias, 13 derrotas e um No Contest (sem resultado) no esporte.

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