Magrão comemora sequência com Givanildo Oliveira e revela: 'Quero ficar no América'

O empate por 1 a 1 com o Paraná, nessa sexta-feira, foi apenas o quinto jogo de Magrão com a camisa do América. O suficiente para deixar o volante contente. Contratado pelo América em setembro de 2013, ele sofreu uma grave lesão no joelho que o deixou de fora por quase um ano. Recuperado e em boas condições físicas, o atleta agradece ao técnico Givanildo Oliveira pela confiança.

“Independentemente da idade, quando você fica fora por muito tempo e volta, existe a ansiedade. Contra o Paraná, entrei legal. Quero agradecer ao Givanildo, pois ele vem conversando muito comigo nos treinos. Estou à disposição para 30, 45, 90 minutos em campo. Depois de tudo que vivi, em relação a lesões, é muito importante para mim chegar a esse momento”, celebra o experiente meio-campista, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Magrão também participou das partidas contra Portuguesa, Náutico, Vila Nova-GO e Avaí. Aos poucos, vai consolidando seu espaço no time. O veterano de 35 anos, que coleciona grandes passagens por São Caetano, Palmeiras e Internacional, quer voltar a jogar em alto nível no Coelho.

“Prometi para mim mesmo que terminarei esse ano jogando. Por tudo que o América fez na cirurgia, na recuperação. Aos poucos consigo vencer essa luta. Mas a caminhada ainda é longa. Sei das dificuldades. É um desafio pessoal voltar a jogar no nível que atuei em outras equipes”, planeja.

Se as chances de acesso do clube alviverde à elite nacional de 2015 são mínimas, por outro lado Magrão crê em uma meta particular, na qual ele terá de superar obstáculos e provar à diretoria do Coelho que tem condições de permanecer no elenco do ano que vem.

“Minha vontade é de permanecer no América. Não quero sair daqui. Tenho oito jogos para provar para eles que tenho muito a fazer aqui”, finaliza.

Com a suspensão de Leandro Guerreiro, Magrão pode fazer sua primeira partida como titular do América na terça-feira que vem, contra o Oeste, em Itápolis. "Coloquei o Magrão no lugar do Leandro, que estava ameaçado pelo árbitro. O Magrão é calmo, roda bola, dita o ritmo. Também aproveitei pensando na próxima partida", comenta Givanildo Oliveira.