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Auxiliar técnico pede calma com jogadores da base e diz que América precisa de mais reforços

Segundo Cláudio Prates, elenco do Coelho necessita de 'algumas peças pontuais'

postado em 03/01/2015 09:00 / atualizado em 03/01/2015 15:45

Rafael Arruda /Superesportes

Carlos Cruz/América FC
Dos 35 jogadores que compõem o elenco do América, 11 são recém-promovidos das categorias de base: Glauco (goleiro), Marcelinho (lateral-direito), Messias (zagueiro), Williams (zagueiro e lateral-esquerdo), David Silva (volante), Renato Bruno (volante), Xavier (meia), Patrick (meia), Renato Silva (meia), Bruno Sávio (atacante) e Rubens (atacante). O grupo iniciará a pré-temporada na próxima segunda-feira, dia 5, no CT Lanna Drumond. Mas algumas modificações podem acontecer. Na visão do auxiliar técnico Cláudio Prates, não dá para colocar a responsabilidade nas promessas em ascensão.

“Vamos dar uma olhada nessa turma, conversar e ver como eles encaixarão na equipe. Não dá para formar uma equipe só com garotos. É preciso ter uma mescla, uma mistura com reforços pontuais. Por isso acho que ainda precisamos de mais algumas peças”, diz Prates ao Superesportes. A tendência é que a diretoria busque mais adiante um lateral-esquerdo, um zagueiro e um jogador de meio-campo.

Questionado se a comissão técnica será favorável ao empréstimo de alguns atletas a clubes do interior, Cláudio Prates cogitou a possibilidade, porém enfatizou que tudo dependerá do desenvolvimento na pré-temporada. “Sempre fui bem claro com todos dentro do América sobre a importância de um atleta jovem ter experiência em outros clubes. Se não tem espaço na equipe, ele não pode ficar parado. É preciso jogar para evoluir e desenvolver. Muitos nessas ocasiões adquirem uma maturidade e voltam com mais força. Ficam experientes, vividos e rodados”, observa.

Para o assistente de Givanildo Oliveira, são poucos os atletas que sobem da base para o profissional com totais condições de assumirem a responsabilidade de titular. Ele citou como exemplo o zagueiro David Luiz, do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira, que foi revelado pelo Vitória, em 2005.

“É difícil falar. Posso citar o David Luiz, que trabalhou conosco no Vitória em 2007, como jogador pronto e maduro. Veja hoje onde ele está. Mas sabemos que de modo geral é difícil e até normal dentro do futebol. No América, por exemplo, criou-se expectativa em relação ao Sávio, que nós achamos que ia arrebentar depois da Taça BH, mas ficou um pouquinho preso. O Rubens, que entrou em alguns jogos na Série B, também está em fase de evolução. Talvez agora, começando a treinar desde o início do ano com os profissionais, esses atletas sejam mais bem utilizados”, analisa.

MUDANÇAS

Cláudio Prates também lamenta as inúmeras saídas do elenco, porém acredita que se a base for trabalhada com calma e paciência, poderá dar bons frutos ao clube em parceria com os reforços.

“Tínhamos a ideia de manter algumas peças que funcionaram, mas ao mesmo tempo sabíamos que em virtude da boa campanha na Série B, os atletas ficariam valorizados. Já estávamos cientes de que perderíamos, mas não tanto”, diz. “Em relação aos que sobem, tenho esperança. Sou otimista. Claro, desde que mantivermos um padrão do ano passado. Como disse, precisamos de mais jogadores pontuais para deixar o elenco equilibrado”, finaliza.

Até o momento, o América contratou sete jogadores: Robertinho (lateral-direito), Wesley Ladeira (zagueiro), Anderson Conceição (zagueiro), Jardson Sapé (volante), Pedrinho (meia), Felipe Amorim (meia-atacante) e Rodrigo Silva (atacante). Em contrapartida, perdeu atletas importantes, como os zagueiros Adalberto e Vitor Hugo, o lateral-esquerdo Gilson, os volantes Pablo e Andrei Girotto, o meia Renan Oliveira e o atacante Obina.

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