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América confia em bom trabalho de Givanildo Oliveira, que encara desafio com naturalidade

Diretoria promete postura diferente dos dois anos anteriores, quando demitiu técnicos no início do torneio. Givanildo, por sua vez, cita 'necessidade de vitórias'

postado em 31/01/2015 18:57 / atualizado em 31/01/2015 19:12

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
O América quer fazer diferente dos últimos dois anos, quando demitiu técnicos que começaram o Campeonato Mineiro sem apresentar resultados satisfatórios. Vinícius Eutrópio saiu do comando do clube em 2013 depois de cinco jogos, com uma vitória, três empates e uma derrota. Já Silas não resistiu a três partidas sem triunfos – dois empates e um revés. Desta vez, segundo o integrante do conselho de administração Alencar da Silveira Júnior, a história será outra. Givanildo Oliveira terá o tempo necessário para ajustar a equipe, ainda que os primeiros resultados sejam desfavoráveis. O Coelho estreia neste domingo, contra o Guarani, às 17h, em Divinópolis. Depois mede forças com URT (casa), Tupi (fora) e Atlético (casa).

“Sou um presidente que venho da arquibancada. Estou na administração há 16 anos, mas sempre mantive nas arquibancadas, ouvindo os torcedores. Hoje estamos desenvolvendo um projeto que é de todos. O torcedor americano sempre cobrou mais espaço para a base, sempre reclamou que não valorizávamos corretamente nossos talentos feitos em casa. Agora estamos fazendo isso, com muita consciência e convicção. Se me perguntarem qual é o plano B, digo que não existe, porque confiamos no trabalho do Givanildo Oliveira, confiamos na qualidade desse grupo e contamos com o apoio de nosso torcedor”, afirma Alencar da Silveira.

Givanildo Oliveira, por sua vez, tem consciência da cultura do futebol brasileiro e sabe que uma sequência ruim de resultados pode determinar uma possível troca de comando. Desta forma, o técnico evita se apegar apenas ao passado vitorioso no clube, quando conquistou a Série B de 1997 e a Série C de 2009, e mira boas vitórias no presente.

“Pelas mudanças que aconteceram, a gente sabe que faz parte do futebol. É uma situação na qual o treinador sabe, todo mundo sabe. Aqui mesmo já fui mandado duas vezes embora. Por que? Porque é a lei do futebol. Não adianta. Tem que ganhar. Não adianta começar a competição se perder um, dois ou três jogos. O torcedor quer saber se o time está ganhando”, declara Givanildo.

Os próprios números recentes do treinador o credenciam para continuar no clube. Na última Série B, Givanildo Oliveira comandou o América em 14 partidas e somou nove vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. A equipe só não conseguiu o acesso porque perdeu seis pontos pela escalação irregular do lateral-esquerdo Eduardo. Terminou em quinto, com 61, um a menos que o quarto colocado Avaí.

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