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Diretoria dá voto de confiança a Givanildo Oliveira, mas não descarta possível mudança

Osvaldo Torres comentou situação do comandante alviverde, que está pressionado

postado em 22/05/2015 17:40 / atualizado em 22/05/2015 18:18

Carlos Cruz/América FC
Depois de apresentar o meia-atacante Henrique Santos, um dos seis reforços do América para a Série B, o diretor de futebol Osvaldo Torres comentou a situação do técnico Givanildo Oliveira, ameaçado de demissão depois de uma sequência negativa de resultados no comando do América. O dirigente também aproveitou para comentar os protestos da torcida, que chegou a se manifestar com uma pichação no muro da portaria do CT Lanna Drumond.

“O América vem vivendo um momento difícil e o futebol é um esporte dinâmico. A cobrança é constante. E a diretoria vem cobrando da comissão técnica não somente neste jogo, mas em todos os jogos. Fizemos 16 partidas este ano. Tivemos três derrotas: uma no Mineiro, para o Cruzeiro – um clássico –, uma para o Luverdense, na Série B, e uma para o Ceará, sendo que nesses dois jogos não fomos bem. Então estamos dialogando, conversando constantemente. Toda partida é um divisor de águas, não é só essa contra o Santa Cruz. Contra o Bragantino (quarta rodada) também será. Temos uma competição de 38 partidas e nos restam 35, contando este jogo contra o Santa Cruz”, observa Torres, que não descarta uma possível troca de comando.

“Precisamos superar isso e buscar a classificação com tranquilidade e com cobrança e consciência. Esperamos uma postura diferente. Se tiver de fazer uma mudança de curso, uma correção, ela será feita. Evidentemente, de maneira consciente e criteriosa. Nada será feito de forma precipitada. O torcedor está insatisfeito e tem o direito de ficar. O torcedor quer que o time vença todas as partidas. É importante que ele se manifeste. Então temos que dar as vitórias que ele tanto almeja”, acrescenta o diretor.

Osvaldo, contudo, evita estipular um prazo para a manutenção de Givanildo Oliveira no comando do América. Ele não confirma se um empate ou uma derrota contra o Santa Cruz decretará a demissão do pernambucano.

“O treinador está prestigiado. Faz um trabalho bem feito, desenvolvido. A gente vem dialogando com ele constantemente. Insatisfeito, claro, ele está, por não ter conseguido os resultados que ele quer. Ninguém quer derrota. Então, o treinador sempre é avaliado. E a diretoria está atenta. Mas o momento agora é de tranquilidade e de dar força ao grupo para superar o momento”, frisa.

Outros reforços – O América trouxe seis jogadores para a Série B do Brasileiro - o lateral-direito Walber, os meias Henrique Santos e Tony e os atacantes Marcelo Toscano, Willie e Cristiano -, mas ainda não conseguiu dar ritmo e entrosamento à equipe. Diante disso, Osvaldo Torres estuda a possibilidade de, mais adiante, agregar valores ao grupo alviverde.

“A gente está fazendo as avaliações necessárias. Pagamos as obrigações em dia, todas as situações são atendidas. Mas, evidentemente, se tiver de trazer algum jogador para extrapolar o orçamento, vamos avaliar. E se tiver de fazer, vamos fazer”, conclui o dirigente.

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