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Givanildo explica modificações que fizeram América voltar a vencer: 'Tinha que arriscar'

Com time mudado, Coelho conseguiu triunfo ao bater o Santa Cruz no Horto: 4 a 1

postado em 23/05/2015 19:02 / atualizado em 23/05/2015 20:30

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
O técnico Givanildo Oliveira enfim conseguiu reduzir a pressão por bons resultados ao ver o América golear o Santa Cruz, por 4 a 1, no Independência. Neste sábado, o Coelho findou uma sequência de quatro partidas sem vitória (duas derrotas e dois empates) e garantiu o primeiro triunfo na Série B, chegando à intermediária da tabela, com quatro pontos. Sobretudo na etapa inicial, a equipe apresentou um futebol de qualidade e poderia ter feito mais gols. Na etapa final, já com o placar nas mãos, acabou caindo de produção e permitiu algumas chegadas perigosas do Santa Cruz. Mas nada que abalasse o triunfo esmagador no Horto.

Contente com o resultado, Givanildo Oliveira explicou as duas alterações feitas em relação ao time que perdeu do Ceará na quarta-feira passada, por 3 a 0, pela Copa do Brasil. Ele sacou o armador Tony e o lateral-esquerdo Raul, colocando em seus respectivos lugares o atacante Cristiano e o também lateral Bryan.

“Às vezes temos que arriscar. Não tivemos tempo de fazer um coletivo do jogo do Ceará para cá, mas mesmo assim resolvi mudar”, comentou o treinador, que, com a entrada de Cristiano, utilizou Marcelo Toscano aberto pelo lado esquerdo. “Ele fez um bom papel na posição em que tinha jogado. Tudo foi feito com o intuito de melhorar. E felizmente deu certo”, acrescentou o comandante.

As modificações surtiram efeito. Logo no primeiro minuto, Cristiano deu assistência para Robertinho - mantido titular na lateral direita - abrir o placar. Depois, ele deu um chute forte de fora da área, exigindo ótima defesa de Fred. Já Marcelo Toscano, que atuou no meio-campo, serviu Mancini no lance do gol e balançou a rede já no fim da etapa inicial.

O mais curioso é que Givanildo Oliveira não teve tempo para comandar nenhum coletivo. Logo, as substituições foram feitas na base da conversa com os jogadores. “Isso não ganha jogo, mas ajuda. Resolvi bater um papo mais longo. Coloquei algumas situações para eles no CT e disse que tínhamos condições. Mostramos isso no primeiro tempo, que foi excelente. Fazer quatro num time tão forte contra o Santa Cruz é difícil na Série B. Conseguimos ajustar, mesmo correndo o risco. Quem quer ser treinador, tem que passar por isso”.

O técnico ainda comemorou o tempo que terá para comandar coletivos visando ao jogo contra o Bragantino, sexta-feira, em Bragança Paulista, às 19h30. O período de treinos no CT Lanna Drumond será importante para Marcelo Toscano e Cristiano, ambos recém-contratados, ganharem mais entrosamento com o grupo.

“A maioria dos jogadores chegou em cima da hora. O Henrique (Santos, meia-atacante), foi regularizado ontem (no BID da CBF). Cristiano e Toscano também chegaram somente agora e estão sentindo as dificuldades da Série B. Eles jogaram na raça. Mas o importante é que deu certo. Agora teremos mais tempo para ajustar o time e pensar no Bragantino, nosso próximo adversário”, conclui Givanildo Oliveira.

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