Técnico Givanildo Oliveira vê time mais solto no segundo tempo e já faz planos para chegar ao G4

Se na vitória por 4 a 1 sobre Santa Cruz o América brilhou apenas no primeiro tempo, diante do Bragantino o time se apresentou melhor na etapa complementar. Pelo menos é essa a observação do técnico Givanildo Oliveira, que viu a equipe se movimentando constantemente nos 45 minutos finais em Bragança Paulista, nesta sexta-feira. Com gol do atacante Marcelo Toscano, o Coelho venceu por 1 a 0 e chegou à quinta colocação da Série B.

“No primeiro tempo eles tiveram mais posse de bola e cinco ou seis escanteios. Nós apenas um. Corremos o risco de tomar o primeiro gol, mas o pessoal lá atrás estava atento e não deixou. Vi que faltava alguma coisa. Nossa segunda bola, por exemplo, não funcionava. E o meio estava aberto”, disse Givanildo. O treinador também comentou como os atletas deixaram o nervosismo de lado e incorporaram uma postura ousada na volta do intervalo.

“Conversei com Mancini, disse que precisava dele centralizado ali no meio. E o Toscano fez o gol pelo lado direito, sendo que ele costuma cair pelo lado esquerdo. Tais situações de movimentação têm que acontecer entre esses quatro homens de frente para serem criadas situações de gol, senão fica difícil”, acrescentou.

Embora tenha elogiado o rendimento no segundo tempo, Givanildo afirmou que o América venceu mais em função do esforço que da qualidade técnica. “Foi na garra, na raça, na vontade. No fim, o Cristiano estava com câimbra. O Thiago saiu, mas voltou na raça também. Então vamos ver. Vamos torcer para acabar com essa sequência de jogos para termos um tempo maior de descanso”.

Com o resultado, o Coelho alcança a quinta posição da Série B, com sete pontos, e passa a sonhar com o G-4. Na próxima terça-feira, uma vitória sobre o Sampaio Corrêa, no Independência, pode deixar a equipe entre as quatro melhores da competição. Se isso ocorrer, Givanildo almeja regularidade para manter o clube na zona de classificação à elite do futebol brasileiro até o fim do campeonato. “São sete pontos. Você vai avançando e, dependendo dos resultados dos próximos jogos, de repente pode estar no G-4. Na rodada que vem podemos entrar entre os quatro e segurar até o final da competição”, concluiu o treinador.