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Diante do Sampaio Corrêa, América abraça campanha solidária contra trabalho infantil

Jogadores entrarão em campo vestindo camisa que mostra mensagem do movimento

postado em 01/06/2015 17:32 / atualizado em 01/06/2015 20:06

Carlos Cruz/América FC

Antes de a bola rolar nesta terça-feira para América x Sampaio Corrêa, no Independência, os jogadores do Coelho entrarão no gramado do estádio usando a camisa da campanha mundial contra o trabalho infantil. Nesta segunda, a Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Renata Nunes Fonseca, esteve no CT Lanna Drumond para entregar as peças ao grupo de atletas do time alviverde.

Representando os jogadores, o meia Mancini destacou a importância da divulgação da campanha.

"Fico feliz de o América poder ajudar a divulgação de um ato tão importante que é a luta contra o trabalho infantil. Nós estamos vendo no Brasil, pessoas que fazem coisas absurdas com nossas crianças. Fico feliz de poder fazer parte desse projeto, dessa campanha, e junto ao América, nós vamos em busca de reverter esse quadro, porque a gente tem visto muita coisa errada, gente aproveitando dessas crianças que são o nosso futuro. Sou também muito grato por estar apadrinhando a campanha. É fundamental pensar nisso. Esperamos que as pessoas influentes do futebol possam sempre ajudar e contribuir para essas boas causas", comenta Mancini, que desfalcará o Coelho no duelo desta terça, às 19h30, no Horto.

Carlos Cruz/América FC
No dia 13 de junho, data da partida contra o CRB, no Horto, o América também usará a camisa no acesso ao campo. Na vesitmenta, há os dizeres: "sim à educação de qualidade. Não ao trabalho infantil".

A campanha - O dia 12 de junho é considerado a data mundial para o combate ao trabalho infantil em todo mundo. Milhares de eventos são realizados nos seis continentes para sensibilizar a sociedade e mostrar à população a importância em eliminar a violação dos direitos das crianças.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), até 2013 cerca de 168 milhões de crianças no planeta (11% de toda a população infanto-juvenil) trabalhavam em condições exploradoras, sendo que a metade era submetida às piores formas possíveis.

No Brasil, embora tenha ocorrido uma redução de 58% entre 1992 e 2012, ainda há cerca de 3,5 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Por isso, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) segue com a tarefa de reduzir de vez a exploração no país.

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