O técnico Givanildo Oliveira reconheceu a superioridade da Raposa, que teve mais volume de jogo e chutou mais a gol. No entanto, na visão do treinador, o Coelho poderia ter encaixado um contra-ataque, feito o segundo e saído do Gigante da Pampulha com três pontos e melhor colocado no campeonato.
“O Cruzeiro teve mais volume, mais posse de bola. Forçou mais, principalmente depois que nós tomamos o gol e no segundo tempo. Era natural porque estava perdendo de 1 a 0. Nós estávamos bem postados, bem arrumados. Não estávamos conseguindo sair no contra-ataque. Isso a gente tinha que ter feito. Ter sido mais inteligente e, de vez em quando, ter dado uma estocada, uma saída boa porque poderíamos ter feito o segundo. Aí não conseguimos essa saída”, analisou Givanildo.
Para o treinador alviverde, as lesões também atrapalharam o esquema de jogo implementado para o América na partida. Givanildo precisou fazer duas substituições inesperadas e acabou optando por improvisações. Com a saída de Hélder, na lateral direita, o técnico chamou o volante Juninho. Para o lugar de Victor Rangel, autor do gol, o comandante do Coelho não tinha o experiente Borges, então colocou Bruno Sávio.
“Acho que fizemos um bom jogo, em cima do que podíamos fazer no momento. Tínhamos muitos jogadores machucados e perdemos mais dois durante o jogo. Não aguentaram, o Victor e o Hélder. Aí complica mais. São duas posições que hoje a gente está com dificuldades, não temos”, disse Givanildo, que completou: “Quando não tem, fica difícil de arrumar. Foi o caso da lateral. Tive que improvisar o Juninho e passei a jogar com três zagueiros. É complicado. Tivemos que improvisar também.”