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Exclusivo: após decidir clássico, Carlos para shopping em BH: 'Quero fazer história no Galo'

Atacante marcou dois gols contra o Cruzeiro no Mineirão e garantiu o 3 a 2

postado em 22/09/2014 19:48 / atualizado em 22/09/2014 19:48

Arthur Sala Minoves /Superesportes

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Não foi a primeira vez que Carlos encarou o Cruzeiro com a camisa alvinegra do time profissional. O atacante, formado nas categorias de base do Atlético, já havia enfrentado o rival celeste na decisão do Campeonato Mineiro e no primeiro turno do Brasileiro deste ano. Mas em nenhum dos dois confrontos teve a oportunidade de começar entre os titulares. Nesse domingo, a situação foi diferente. O atacante, que já havia marcado contra o Goiás na rodada anterior, foi escalado por Levir Culpi no setor ofensivo da equipe e não decepcionou. O jovem de 19 anos abriu o placar aos 39 minutos do primeiro tempo e, os 46 da etapa final, subiu mais alto que a zaga adversária para garantir a primeira vitória do Galo diante da Raposa no Novo Mineirão.

Artilheiro do Atlético nas duas últimas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior, com três e oito gols respectivamente, Carlos já dá mostras no profissional de que possui faro para gols. Com três tentos em nove partidas, balançou as redes tanto quanto André e Leonardo Silva na Série A, sendo superado apenas por Dátolo (4) e Tardelli (6) entre os artilheiros da equipe.

Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o herói do clássico de domingo falou sobre sua ascensão no Atlético. Frisou também a importância das categorias de base em sua formação como atleta, além de destacar as orientações dadas por Levir Culpi em seu ‘amadurecimento’ no profissional. “Soube me colocar nos jogos na hora certa”, disse o atacante do Atlético, que também não escondeu a gratidão pelo apoio recebido por sua família.

O atacante confidenciou à reportagem que passou a manhã sem ter contato com o ‘mundo exterior’, e só foi colher os frutos dos gols no clássico na tarde desta segunda-feira. Em rápida passagem com sua namorada, Bianca, em um shopping no centro de Belo Horizonte, Carlos não passou desapercebido. O jovem foi alvo de muitos torcedores, que o parabenizavam pela atuação no Mineirão. Entre uma foto e outra, fez questão de agradecer à torcida atleticana: ‘Sempre tiveram muita paciência comigo’, disse o atacante.

Para finalizar , Carlos descartou, pelo menos no momento, uma transferência para a Europa e não escondeu o desejo de fazer história no Atlético: ‘quero dar muitos títulos para essa torcida’.

Qual a sensação de marcar dois gols no clássico?
Fiquei muito alegre e até agora a ficha não caiu. Fico muito feliz em ter feito parte dessa história e ter ajudado o Atlético a fazer os gols.

Após o jogo você agradeceu e dedicou seus gols à sua família e à sua namorada. Você atribui aos seus familiares seu amadurecimento enquanto atleta?
Tenho que agradecer muito à minha namorada e à minha família. Eles estão me apoiando muito e nunca desistiram de mim.

Qual a importância do Levir Culpi na sua ascensão no Atlético? Ele te deu alguma orientação especial para o clássico?
O Levir conversou comigo, me orientou muito bem para o clássico e está me ajudando bastante nesse amadurecimento. Estou mais maduro graças a ele, que reconheceu meu trabalho, foi muito paciente comigo e soube me colocar nos jogos na hora certa.

Você foi o artilheiro do Atlético nas duas últimas edições da Copa SP de Futebol Júnior. Neste ano foi, inclusive, o vice-artilheiro da competição. Nos últimos dois jogos, marcou três gols e, neste campeonato, apenas Dátolo e Tardelli marcaram mais que você. Acredita que está preparado para se tornar um dos principais artilheiros do Atlético?

Do jeito que estou indo, tendo o apoio do time, do treinador e pelo meu desempenho em campo, acredito que sim.

Com o retorno de jogadores como Jô e Maicosuel, que estão lesionados, seu rendimento o credencia para ser titular do Atlético?
Acredito que, com o meu trabalho tenho condições de conquistar o meu espaço no Atlético. Eu não quero tomar o lugar e nem passar por cima de ninguém. Sei que tem jogadores com mais nome que eu, que posso ficar no banco, mas estou tranquilo com isso. Sei que estou fazendo um bom trabalho.

No futebol brasileiro, muito tem se discutido sobre a importância das categorias de base na formação do atleta. Em que medida o Atlético te ajudou nesse ponto?
O Rogério Micale, treinador da base, faz um bom trabalho no Atlético e me ajudou bastante. Todos da base têm me ajudado, conversado comigo agora, para que meu rendimento não possa cair. Falam para eu manter o mesmo rendimento que já tinha na base. Eles sempre souberam do meu potencial, me deram muita confiança e me apoiaram bastante.

Você tem o sonho ou até mesmo já recebeu propostas para atuar no futebol europeu?

Eu primeiro quero fazer história no Galo. Até penso em jogar na Europa, mas ainda quero dar muitos títulos para essa torcida.

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