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Reforços pontuais, aposta nos sócios e papel de Kalil: veja propostas de Nepomuceno para o Galo

Candidato único fala dos planos para comandar o Atlético a partir de 2015

postado em 18/11/2014 07:30 / atualizado em 18/11/2014 14:04

Rodrigo Fonseca /Superesportes

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

O belo-horizontino Daniel Nepomuceno, de 36 anos, bacharel em Direito, vereador por Belo Horizonte no atual mandato e vice-presidente de Alexandre Kalil, é candidato único à presidência do Atlético na eleição marcada para o dia 2 de dezembro.

Pelo estatuto do clube, Nepomuceno precisa de maioria simples dos votos para se tornar o 44º presidente do clube.

Daniel Nepomuceno manterá a estrutura nos cargos de direção da gestão de Kalil: Eduardo Maluf (diretor de futebol), Rodolfo Gropen (Gestão), Lásaro Cândido da Cunha (Jurídico), Adriana Branco (Executiva), Carlos Fabel (Financeiro) e Domênico Bhering (Comunicação). O vice da chapa é Manuel Bravo Saramago, desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Em entrevista ao Superesportes, Daniel Nepomuceno comentou sobre manutenção do trabalho de Alexandre Kalil, Mineirão, Independência, projeto de novo estádio, Levir Culpi, investimento no futebol, orçamento do Galo e sócio-torcedor.

Candidato único

“É o reconhecimento do trabalho feito pelo presidente Alexandre Kalil. Sem dúvida nenhuma, ele conseguiu levar o Atlético entre os maiores do Brasil. O Conselho está unido. Aumenta a responsabilidade. Mas fico feliz por contar com todo esse apoio”

Papel de Alexandre Kalil na nova gestão

“Ele sempre ajudou o Atlético. É imprescindível. Conto com ele. Agora, o Kalil não precisa de cargo para ajudar”

Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press
Renovação do técnico Levir Culpi

“Levir está fazendo um excelente trabalho, um técnico moderno. Tem a cara do Atlético. Vamos trabalhar pela renovação do contrato”

Investimento no futebol


“A gente vai manter tudo para o futebol. O investimento no futebol mostrou que os resultados em campo sempre acompanham”

Mineirão ou Independência?

“Mais um vez, a final da Copa do Brasil, mostrou que o Independência é fator importante. Acho que em uma possível disputa da Libertadores, a gente mantém o Independência. Agora, mais para a frente, aumentando o número de sócios, o Atlético vai precisar do Mineirão ou da ampliação do Independência ou do estádio próprio. Temos possibilidade de jogar mais no Mineirão, caso a gente consiga um número de sócio-torcedor que garanta o estádio cheio. Eu não vou jogar no Mineirão para 15, 20 mil pessoas”

Projeto de estádio próprio


“É um projeto muito bonito, caminha para aprovação (na Prefeitura de BH). Mas a gente ainda tem que ver a situação financeira, parceiros, etc”

Orçamento de 2015 prevê apenas R$ 2,5 milhões para contratações


“Isso é uma perspectiva, não significa necessariamente que o clube vai gastar isso. O Atlético hoje tem uma base muito boa. Não adianta ficar iludindo ninguém que vamos trazer muitos jogadores. Temos que fazer duas, três contratações de peso”

Sócio-torcedor

“Todo mundo sabe da força da torcida do Atlético. É fundamental que nesses três anos a gente tenha o melhor projeto de sócio do país. O sócio vai ser fundamental para a questão do estádio novo”

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