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Levir Culpi elogia início promissor do Atlético em 2015, mas freia análises muito positivas

Treinador afirma que há fatores importantes para evoluir no time atleticano

postado em 24/01/2015 15:31 / atualizado em 24/01/2015 15:39

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Em 2014, Levir Culpi comandou o Atlético nos títulos inéditos da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil. Em 2015, o ano começou com imponente vitória ante o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no Independência. O treinador alvinegro admite que o horizonte alvinegro é positivo. Contudo, ainda há um longo trabalho a ser feito para construir novas conquistas.

Ao ver um exagero nas análises positivas sobre o time, o comandante ressalta que há fatores importantes no time para serem ajustados. Posicionamento dos jogadores em lances de bola parada e a compactação da equipe são exemplos.

“A gente é bipolar. Tenho seis, sete meses de clube. Então, o time está perfeito para todo mundo, maravilhoso. Dizem que entramos jogando muito, arrebentamos com o Shakhtar, que o time é esse mesmo. Há um exagero de muitos até nos elogios. Não estamos jogando tudo isso. Precisamos de continuidade. Há ajustes para fazer na equipe, principalmente na postura de bola parada, no tempo, na distância da defesa para o ataque. Utilizamos três mudanças de jogadores por jogo. Falta muito. É um início de trabalho”, comenta Levir.

O trabalho é de buscar evolução para um DNA já definido desde quando Levir reassumiu a equipe no ano passado. O técnico vê no Galo um time com característica de jogo direta, rápida, agressiva. Foi assim no primeiro tempo contra os ucranianos, na quarta-feira passada.

“Existe uma sequência, coisas que a gente pode ajustar, principalmente na relação de bolas paradas. Mas a essência seria mais ou menos essa, um time rápido, com toques rápidos. Como temos uma sequência do ano passado, já houve um início promissor. Mas os primeiros jogos são prematuros para se ter respostas. Vamos esperar um pouquinho”, afirma.

Com menos de um ano no comando, Levir ainda ressalta que o trabalho está no início. “Sequência mesmo é coisa para três anos, quatro, com a mesma formação. O Barcelona é um exemplo, com formação básica. A gente se entusiasma, é inegável. Jogamos bem. Mas o desafio é esse, continuar jogando bem e melhorando”.

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