Até o final de abril, Giovanni Augusto era apenas um jogador que treinava na Cidade do Galo, e com o pensamento fora do clube, pois brigava na Justiça do Trabalho para rescindir o vínculo. Fechado um acordo com o Atlético, ele retirou a ação, renovou o contrato e, menos de um mês depois, pode ser considerado o ‘12º jogador’ de Levir Culpi no Atlético.
Desde que reestreou no time, na finalíssima do Campeonato Mineiro, contra a Caldense, ele se tornou o suplente mais acionado pelo treinador nas partidas. As atuações ainda não foram decisivas, mas foram o suficiente para ganhar a confiança do treinador.
“Isso é bom. No dia a dia, você sente quando a pessoa quer contar com você. Da minha parte, tenho que aproveitar as oportunidades que ele está me dando”, disse.
Giovanni Augusto busca uma sequência no Atlético. No profissional do clube desde 2010, ele viu sua história no Alvinegro ficar marcada por seguidos empréstimos (Náutico, Grêmio Baruei, Criciúma, ABC e Figueirense).
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Este ano, voltou ao Galo, mas tentou na Justiça do Trabalho deixar o time, questionando o tempo do contrato. Um acordo foi selado. Um novo compromisso com o clube foi assinado, agora válido até maio de 2018.
Superado o imbróglio e os erros no início da carreira, Giovanni Augusto se diz preparado para se firmar no Atlético: “Sem duvida é meu melhor momento, estou feliz, o time é bom, tem qualidade. Vamos brigar para ser campeão, é meu objetivo. Temos que fazer por onde, não vai cair do céu. Não vou acomodar, vou trabalhar para corresponder em campo.”
O segredo para alcançar os objetivos é trabalhar e esperar o momento certo. O tempo, aliás, está marcado no corpo do meia atleticano: “Eu tatuei a hora que eu nasci. O relógio tem significado muito importante, a paciência, a calma, saber que tudo tem seu tempo. Quando a oportunidade aparecer, eu quero aproveitar.”