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Finalização e gols sofridos no fim das etapas derrubam superioridade do Galo em campo

Números mostram Atlético melhor que rivais nos jogos, mas erros têm custado caro

postado em 28/05/2015 08:09 / atualizado em 27/05/2015 16:20

Bruno Cantini/ Atlético
Não é novidade o técnico Levir Culpi elogiar as atuações do Atlético depois dos jogos, mesmo após empates ou derrotas. E os números comprovam superioridade do time em campo, um passo importante, sem dúvida, para o clube se candidatar à briga pelas primeiras posições. Porém, a desatenção nos minutos finais e a incompetência para finalizar têm custado caro. O Alvinegro precisa ajustar esse detalhe para não ver pontos escaparem de suas mãos.

Na partida passada, por exemplo, contra o Atlético Paranaense, em Curitiba, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Galo finalizou 15 vezes ao gol. Só acertou quatro, mas não marcou. Foram 46 cruzamentos na área, apenas 11 corretos. Por outro lado, o Furacão concluiu 10 jogadas, cinco certas. Dos 12 cruzamentos, apenas um foi certo, justo o que resultou no gol da vitória, feito por Douglas Coutinho, aos 39 minutos do primeiro tempo.

O cenário é semelhante a outros tropeços do Atlético na temporada: superioridade nos números, aproveitamento ruim e desatenção nos minutos finais das etapas.

Na estreia do Campeonato Brasileiro, com os reservas em campo, o Atlético encarou o Palmeiras de igual para igual, em São Paulo, e teve todas as chances para vencer. Porém, sofreu dois gols, aos 36 e aos 49 minutos do segundo tempo, cedendo o empate por 2 a 2.

Na primeira fase da Libertadores, mais uma vez, depois de desperdiçar oportunidades, o Atlético vacilou no fim e sofreu três derrotas que dificultaram a busca pela classificação.

Na estreia, frente ao Colo Colo, no Chile, o Galo criou as melhores chances no primeiro tempo. Não fez o gol, e, aos 38 minutos da etapa, os chilenos abriram o placar, na vitória ampliada para 2 a 0 no tempo final.

Contra o Atlas, tanto no México quanto em Belo Horizonte, o Atlético perdeu por 1 a 0. Os mexicanos fizeram os gols aos 39 minutos do primeiro tempo, no Estádio Jalisco, e aos 41 do segundo, no Independência.

Nas oitavas de final da Libertadores, o Galo teve 35 tentativas de gol, 25 a mais que o Internacional. Os gaúchos empataram o jogo de ida por 2 a 2 e venceram na volta por 3 a 1. No segundo jogo, um gol na reta final do primeiro tempo complicou a missão alvinegra. D'Alessandro, aos 46 minutos, ampliou o placar para 2 a 0.

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