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Símbolo da classificação do Atlético chama a responsabilidade e aponta raça como diferencial

Lucas Pratto, autor de assistência e gol na vitória sobre o Racing, analisa jogo do Galo, posicionamento em campo, comemorações e pênaltis perdidos pela equipe

postado em 06/05/2016 08:02 / atualizado em 05/05/2016 20:04

Bruno Cantini/ Atlético
Nem sempre a técnica decide na Copa Libertadores. Muitas vezes, a raça é o diferencial. Lucas Pratto mostrou isso contra o Racing. O argentino fez a leitura do jogo e viu que era o momento de assumir a responsabilidade. “Consegui jogar como queria e o time precisava mais de mim. Quando se está em dia bom e o time precisa de você, é importante fazer algo a mais. Quando não conseguimos o futebol que estávamos acostumados, mostramos a raça que precisávamos”, disse o jogador.

Lucas Pratto acabou sendo eleito pelo técnico Diego Aguirre como o símbolo da dramática classificação do time às quartas de final da Copa Libertadores.

Atacante, ele não se limitou ao campo ofensivo. Ajudou na marcação, deu pique para cortar um contragolpe do Racing. Mas também cumpriu a função principal de homem de ataque. Deu o passe para Carlos abrir o placar e marcou o gol da vitória por 2 a 1, resultado que valeu a vaga.

A presença de Carlos, surpresa na escalação definida por Aguirre, deixou Pratto mais à vontade em campo. O argentino se movimentou pelo lado do campo. “Jogamos com três atacantes no primeiro tempo, precisava de mais movimentação de todos. No gol, recuperei a bola e o Carlos tomou a posição de centroavante para marcar”, destacou.

Não faltou a típica explosão de Lucas Pratto para festejar o gol salvador, diferentemente de algumas comemorações anteriores mais contidas. “São situações de jogo. Quando estamos pressionados, comemoramos de uma forma, quando está mais tranquilo é de outra. Tudo é diferente. A torcida está com a gente, enche o estádio no momento decisivo. As comemorações dependem de cada jogador.”

Agora, a concentração é no Campeonato Mineiro. No domingo, Pratto e seus companheiros precisam vencer o América para erguer a taça. “Queremos ser campeões, é muito importante conseguir o bicampeonato. Temos que descansar, pensar em recuperar, depois tem a Libertadores novamente.”

Pênaltis

Lucas Pratto também não desvia o foco das falhas. Os pênaltis se tornaram dor de cabeça no Atlético. Uma sequência de três cobranças erradas por pouco não complicou o time nas competições. Pratto não converteu contra URT e Racing. Robinho errou contra o América.

“Acho que o Robinho falou que chutou mal. Eu também bati mal. Quando temos uma sequência ruim de pênaltis, talvez precisamos praticar mais. Os goleiros estudam os jogadores, temos que treinar mais porque temos decisões pela frente. Não preocupa, acho que temos de treinar mais.”

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