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Com convocação, volante do Galo realiza sonho da avó e mantém humildade: "Não sou craque"

Rafael Carioca foi chamado pelo técnico Tite para jogos das Eliminatórias da Copa

postado em 22/08/2016 18:45 / atualizado em 22/08/2016 18:54

Bruno Cantini/Atlético

O volante Rafael Carioca viveu uma grande alegria na manhã desta segunda-feira. O técnico Tite convocou o camisa 5 do Atlético, que vai integrar o grupo de 23 atletas que enfrentarão Equador e Colômbia pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. E o jogador do Galo revelou o sentimento após saber que seu nome estava entre os selecionados pelo treinador gaúcho.

"Foi uma alegria de realizar o sonho de criança. Todo jogador sonha em defender o seu país. Agradeço ao Atlético que abriu as portas para mim, os treinadores que trabalhei aqui, ao torcedor", disse o volante.

A convocação de Carioca tem uma dedicatória: a avó Hilda, que faleceu em 2010. O camisa 5 diz que ela foi a grande incentivadora de sua carreira.

“No momento pensei na minha avó, uma mulher que me ajudou muito, que confiava muito em mim, era única pessoa que realmente sabia o que eu era. Meu pai e minha mãe estão vivos, mas não me apoiaram tanto como minha avó. É o sonho dela e o meu realizado. Ela não entendia nada de futebol, mas ela sabia o quanto eu gostava de jogar futebol. O sonho dela está realizado”.

Rafael Carioca, no entanto, afirmou que esperava ter sido convocado por Dunga no ano passado. Ele revelou que ficou frustrado por não ser lembrado pelo ex-treinador da Seleção Brasileira em um dos melhores momentos de sua carreira.

"Ano passado, na minha cabeça, eu achava que seria convocado pelo Dunga, acabei não sendo. Não sei os motivos dele. Fiquei um pouco triste, mas não deixei de trabalhar, sabia que uma hora ia acontecer. Com o Tite, sabia que tinhas boas chances, porque é muito coerente. Se eu conseguisse manter o nível, teria uma oportunidade".

Humildade

Idolatrado pelos torcedores do Atlético, Rafael Carioca analisou o seu momento com os concorrentes de posição no futebol brasileiro. Ele afirmou que tem características diferentes da maioria, como a qualidade técnica e o bom passe, e isso é um fator importante para que ele se destaque. Mas o camisa 5 fez questão de deixar bem claro que não se considera um craque.

“Na minha posição, hoje não vou dizer o melhor do Brasil, mas estou entre os melhores. Não me considero craque. Sou um jogador normal, mas tenho uma característica que muitos não têm, o bom passe, o posicionamento, a leitura de jogo. Desde garoto, sempre fui inteligente em relação a esquema tático. Não é ser craque, é enxergar o jogo de outra forma", concluiu.

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