Ser pressionado e passar a correr riscos no segundo tempo tem sido algo frequente para o Atlético. O próprio técnico Marcelo Oliveira admite que tem faltado concentração à equipe na etapa final. Como solucionar? O comandante do Galo não indicou a forma de resolver esse problema, mas apontou uma justificativa.
“Na verdade, o time tem voltado um pouco menos concentrado. O jogo do Fluminense foi assim. No jogo do Inter, voltamos e demos mole. Temos uma situação que pode parecer desculpa, mas não é. Os jogadores que voltam de lesão não estão com ritmo ideal, como foi o caso do Cazares e também do Dátolo. Os jogos são frequentes, em tempo curto. Não há tempo para treinar. É necessário concentrar durante o jogo, e também é necessário treinar, porque poderíamos ter um pouco mais de gás no jogo”, analisou Marcelo Oliveira.
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Na partida anterior, em que o time comandado por Marcelo Oliveira derrotou o Internacional, o placar do primeiro tempo foi 2 a 1 a favor do Atlético. Na etapa derradeira, o Galo ainda marcou mais um gol, mas viu o Colorado chegar com perigo em diversas oportunidades. Já na partida diante do Fluminense, também citada pelo treinador atleticano, o Atlético vencia por 1 a 0 no intervalo. Com a virada no segundo tempo, o Tricolor Carioca ganhou por 4 a 2.
Recentemente, o Atlético também deixou escapar a possibilidade de somar mais pontos no clássico contra o Cruzeiro, quando cedeu o empate por 1 a 1 ao arquirrival na etapa final. Até aquela partida, o Galo possuía aproveitamento que o deixaria na liderança do Campeonato Brasileiro caso fossem válidos apenas os resultados do primeiro tempo. Em contrapartida, os placares somente do segundo tempo deixariam a equipe próxima da zona de rebaixamento, em 15º lugar.
Ao analisar o triunfo sobre o Juventude, Marcelo Oliveira alegou que seus comandados sofreram com o desgaste que acumulavam do jogo contra o Internacional. O treinador ainda ressaltou que o adversário, apesar de disputar a Terceira Divisão, conseguiu levar dificuldades ao Galo por sua postura em campo.
“É mais fácil marcar. Eles estocaram em bolas que erramos. Marcar pode ser mais simples que construir. O Juventude é um bom time, tem tradição no Sul e, recentemente, tirou o São Paulo. Futebol é equilibrado. A técnica ainda é preponderante, mas divide muito espaço, com motivação, com o tático e com o físico também”, observou.